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PIB do Acre cresce 6% e se destaca entre os maiores volumes do País

Em 2022, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil atingiu 10,1 trilhões com crescimento em volume de 3,0% na comparação com 2021. Entre as unidades da federação, as maiores elevações do PIB ocorreram em Roraima (11,3%), Mato Grosso (10,4%), Piauí (6,2%), Tocantins (6,0%) e Acre (6,0%). O desempenho da Agropecuária teve contribuição decisiva para o resultado de 2022 nestes estados, com destaque para o cultivo de soja que, embora não tenha tido desempenho positivo na média nacional, teve crescimento na Região Norte e parte do Centro-Oeste.

Em Roraima, Tocantins e Acre, além da Agropecuária, o crescimento vinculou-se aos Outros Serviços e Administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade social. “A primeira atividade teve avanço significativo em volume nos três estados da Região Norte, com à continuidade do ciclo de retomada de atividades presenciais, iniciado em 2021, enquanto a segunda teve crescimento mais modesto, mas de impacto no desempenho devido ao peso significativo nas respectivas economias”, observa Alessandra.

No Mato Grosso, destacaram-se também as Indústrias de transformação, Outros Serviços e Comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas. No Piauí, o crescimento dos Outros Serviços também foi um destaque, seguido por Eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontaminação. “Para esta última, contribuiu a expansão da geração de energia eólica no estado”, explica a gerente.

Indústrias extrativas puxam queda do PIB no Pará e Espírito Santo

As únicas unidades da federação a registrarem queda em volume do PIB em 2022, na comparação com o ano anterior, foram Rio Grande do Sul (-2,6%), Espírito Santo (-1,7%) e Pará (-0,7%). No Rio Grande do Sul, a redução foi motivada principalmente pela Agropecuária, afetada pela estiagem prolongada, que provocou redução das produções de cereais e de soja.

Espírito Santo e Pará, por sua vez, tiveram seus desempenhos em volume justificados sobretudo pelas Indústrias extrativas, pois houve redução da extração de minério de ferro em ambos, e da extração de petróleo apenas no Espírito Santo. Houve impacto também da queda de Indústrias de transformação, que teve retração na Metalurgia, atividade relevante nos dois estados.

Em seguida aparecem Sergipe, Paraná e Santa Catarina com as menores variações em volume do PIB, com taxas de 1,3%, 1,5% e 1,8%; respectivamente. No Sergipe, o crescimento em volume foi limitado pela retração observada nas Indústrias extrativas, devido à extração de petróleo e gás, enquanto Paraná teve redução sobretudo na Agropecuária e Santa Catarina, nas Indústrias de Transformação.

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