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Pedro Longo denuncia que bolivianos expoliam o Acre no mercado da castanha

O Líder do Governo na Assembleia Legislativa, Pedro Longo, disse nesta quarta-feira (23) que em relação aos anestesistas em Tarauacá e já há encaminhamento para que profissionais atuem ao menos nas cirurgias.
Sobre a alagação no Rio Gregório, Longo disse que a Secretaria de Meio Ambiente já está adotando providências.
O Líder lembrou o encontro com os industriais da área da castanha ocorrido no ano passado. Há um grande número de envolvidos e o Acre, disse ele, tem sido expoliado do setor. “ Bolivianos vem aqui, levam tudo e não deixam renda ou emprego. Os produtores estão reféns desse sistema”, denunciou.
Um dos encaminhamentos do encontro de industriais é a proibição da exportação da castanha in natura. O governo do Estado está avaliando o caso e preparando a legislação para isso.
A castanha tem possibilidade de gerar 2.000 empregos com novas plantas industriais e uso da capacidade ociosa no Acre caso elimine a expoliação boliviana.
Em aparte, o deputado Edvaldo Magalhães, observou que a base industrial implantada hoje no Acre é suficiente para fazer todo o processamento do Estado, Rondônia e Sul do Amazonas.
Em aparte, o deputado Gerlen Diniz disse que um projeto com essa natureza é muito preocupante porque afeta os extrativistas. “A elevação dos preços no país vizinho é boa para os produtores. Quando o governo proíbe a importação in natura beneficia os industriais, piorando a vida de milhares de pessoas”, disse. Ele pede cautela no debate.
Longo discorda dessa visão e assegura que se terá no Acre geração de ICMS e outros tributos com a nova lei de importação da castanha.
Em aparte, o deputado Roberto Duarte se disse feliz com a notícia de que a pauta foi levada para dentro do Governo do Estado. “Eu acredito que vamos debater bastante e vamos aprova-la o quanto antes possível”, disse Duarte.

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