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Confirmado: mais de 78,4 mil famílias sem Auxílio Brasil no Acre

O número de brasileiros auxiliados pelo governo Bolsonaro para sobreviver à crise agravada com a pandemia vem decrescendo desde o ano passado, quando foi lançado o auxílio emergencial. Em 2020, o pagamento chegou a 68,2 milhões de pessoas no país. Em 2021, o universo foi reduzido, e o benefício foi pago a 39,3 milhões de cidadãos — uma queda de 42,37%. Agora, são 14,6 milhões de beneficiários do Auxílio Brasil. No Rio de Janeiro, de 3,51 milhões de pessoas que recebiam o auxílio emergencial no início de 2020, somente 967 mil farão jus ao novo programa. Isso significa que 2,5 milhões de cidadãos fluminenses ficarão desassistidos.

Um balanço feito pela Rede Brasileira de Renda Básica (RBRB) mostra que, entre os estados que tiveram mais famílias excluídas, estão: São Paulo (5.609.066), Rio de Janeiro (2.549.546) e Minas Gerais (2.449.403).
Ao AcreAgora o RBRB informa qwe no Estado do Acre há exatas 78.443 famílias excluídas do Auxílio Brasil. Em 2020, o Auxílio Emergencial atendeu 327.273 pessoas no Acre (36,09% da população) no período de 2020 a 2022 a extensão foi para 263.540 pessoas (29,06%) e em 2021 – 169.331 famílias (1 por pessoa na família) 18,67% da população.
“Com o fim do Auxílio Emergencial e a migração somente das famílais do Bolsa para o Auxílio Brasil, teremos no Acre o atendimento de somente 90.888 famílias”, disse Paola Carvalho, diretora de Relações Institucionais da RBRB.
Dados divulgados pelo Centro de Pesquisa em Macroeconomia das Desigualdades da Universidade de São Paulo (Made/USP) em abril, e mostra o cenário de pobreza extrema que o Brasil mergulhou com o fim do auxílio emergencial.
Auxílio Brasil

O número de brasileiros auxiliados pelo governo Bolsonaro para sobreviver à crise agravada com a pandemia vem decrescendo desde o ano passado, quando foi lançado o auxílio emergencial. Em 2020, o pagamento chegou a 68,2 milhões de pessoas no país. Em 2021, o universo foi reduzido, e o benefício foi pago a 39,3 milhões de cidadãos — uma queda de 42,37%. Agora, são 14,6 milhões de beneficiários do Auxílio Brasil. No Rio de Janeiro, de 3,51 milhões de pessoas que recebiam o auxílio emergencial no início de 2020, somente 967 mil farão jus ao novo programa. Isso significa que 2,5 milhões de cidadãos fluminenses ficarão desassistidos.

“Sem qualquer tipo de auxílio no momento que vivemos, sem emprego e com a inflação de dois dígitos, só podemos esperar infelizmente o aumento da miséria e da pobreza no país”, lamenta Paola Carvalho.

Dados divulgados pelo Centro de Pesquisa em Macroeconomia das Desigualdades da Universidade de São Paulo (Made/USP) em abril, e mostra o cenário de pobreza extrema que o Brasil mergulhou com o fim do auxílio emergencial.
Denominado “Gênero e raça em evidência durante a pandemia no Brasil: o impacto do auxílio emergencial na pobreza e na extrema pobreza”, o estudo mostra como a pobreza foi reduzida com o Auxílio Emergencial e como vai aumentar sem esse benefício.

Segundo dados desse estudo, no ano passado a taxa de brasileiros na pobreza caiu de 25% para 20%. Sem o benefício, a expectativa é de que ultrapasse os 30%.

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