A Assembleia Legislativa do Acre realizou nesta quarta-feira (27) sessão solene em homenagem ao Dia do Servidor Público e aos profissionais de saúde da linha de frente do combate à Covid-19. O deputado José Bestene propôs a sessão, que a presidiu em maior parte.
Um dos homenageados foi o ex-secretário de Estado da Saúde, Alysson Bestene. Vários gestores da Sesacre estiveram presentes representando diferentes categorias e segmentos do sistema público de saúde.
“O Acre se saiu muito bem na pandemia em relação a outros Estados”, disse Bestene ao agradecer o trabalho realizado pelos servidores no enfrentamento ao novo coronavírus. “O esforço de todos foi no sentido de conter o avanço dessa pandemia”, completou.
Vitor Martinelli, representante dos secretários municipais de Saúde, disse que conhece a dificuldade das secretarias do Acre e que os avanços na pandemia são decorrentes da superação. “Durante a pandemia, os profissionais da saúde colocaram a vida em risco para salvar outros”, disse, fazendo forte defesa da vacina.
Relatos tristes, emocionantes e mensagens de gratidão marcaram a cerimônia, bastante prestigiada por parlamentares, servidores e lideranças políticas e sociais.
A secretária-adjunta de Saúde, Moana Araújo, disse que com muito orgulho tem segurança em afirmar que o único Estado onde não faltou oxigênio no período crítico da pandemia foi o Acre. Moana alertou para o trabalho do pós-Covid, que exigirá grande esforço das equipes também.
Emocionado, o ex-secretário de Saúde, Alysson Bestene, lembrou a atuação dos parlamentares na pandemia e enalteceu a todos os servidores. “Fico feliz de ver momentos como este acontecendo”, disse, relembrando, com detalhes, a evolução da doença e os desafios que se interpunham até o avanço da vacinação.
O deputado Edvaldo Magalhães ressaltou a postura dos gestores que não se submeteram ao negacionismo na pandemia. Ele aproveitou para criticar a terceirização afirmando que o Sistema Único de Saúde se sustenta apenas com carreiras administrativas.
O deputado Jenilson Leite, que é médico e atuou como voluntário em determinados momentos da pandemia, também defendeu o SUS. “Não fosse o SUS teria sido muito pior”.