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Ministério diz que combate à dengue no Acre segue como prioridade

Segundo os dados do novo boletim epidemiológico da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, que reúne informações até 29 de maio, os estados do Acre, Amazonas e Rio Grande do Sul seguem na lista de prioritários em relação à dengue. Isso porque apresentam óbito confirmado no território e taxa de incidência acima do limite e/ou elevação no número de casos prováveis em relação ao ano anterior.

Nacionalmente, já são 348.508 casos prováveis de dengue – uma taxa de incidência de 164,6 casos por 100 mil habitantes. Em comparação com o ano de 2020, a redução é de 57,4% nos casos registrados para o mesmo período analisado. De tal maneira, a análise ministerial não considera que haja uma epidemia da doença no Brasil, com casos dentro do número esperado.

Apesar de não ter nenhum estado na lista de prioritários, a região Centro-Oeste apresenta a maior incidência de dengue, com 362 casos por 100 mil habitante. Na sequência, estão as regiões Sul (207,6 casos/100 mil hab.), Sudeste (177,7), Norte (129,4) e Nordeste (76,2).

Foram confirmados até a publicação deste boletim 152 casos de dengue grave (DG) e 1.984 casos com sinais de alarme (DSA). Foram confirmados também 105 óbitos, sendo 93 deles por critério laboratorial e 12 por clínico-epidemiológico. Seguem sendo investigados 109 casos de DG/DSA e 54 óbitos.

Demais arboviroses
O boletim epidemiológico também apresenta dados sobre outras arboviroses correntes no território brasileiro. Em relação à Chikungunya, foram notificados 36.242 casos prováveis – uma taxa de incidência de 17,1 casos por 100 mil habitantes. Esses números correspondem a uma diminuição de 18,7% dos casos quando comparados a 2020.

A maior parte está concentrada no Nordeste, que tem 29,1 notificações a cada 100 mil habitantes. Ao todo, foram confirmados quatro óbitos por critério laboratorial, ocorridos em Espírito Santo, Minas Gerais e dois em São Paulo. Outras 11 mortes permanecem em investigação.

No que se refere ao vírus Zika, foram notificados no País 2.006 casos prováveis – uma taxa de incidência de 0,9 caso por 100 mil habitantes. Os números também diminuíram em relação aos de 2020, em 43,3%. Não foram registrados óbitos pela arbovirose em território nacional.

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