Trabalhadores da Educação do Acre estão em paralisação e iniciam greve por tempo indeterminado a partir desta quinta-feira.
De acordo com o Sindicato da categoria, cerca de 90% das escolas do estado não deram início ao ano letivo, que tinha previsão para começar na última segunda-feira para cerca de 148 mil alunos da rede pública.
Segundo comunicado, entre as reivindicações dos profissionais estão melhores condições de trabalho, reposição salarial, além de prioridade na vacinação contra a covid-19.
A presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre, Rosana Nascimento, afirma que, há dois anos, o governo prometeu vale alimentação de 350 reais e reajuste de 12,99%, mas não cumpriu o acordo. Já durante a pandemia, ela diz que o governo não ofereceu suporte para a realização das aulas remotas.
As aulas presenciais estão suspensas no Acre desde março do ano passado, quando surgiram os primeiros casos de covid-19 no estado. Em fevereiro deste ano, a Secretaria de Educação chegou a divulgar um calendário com o início do ano letivo para março. Mas, o estado decretou bandeira vermelha e as atividades não essenciais foram suspensas.
Nessa terça-feira, o Comitê de Acompanhamento Especial da Covid-19 do Acre mudou a classificação de todo o estado para bandeira amarela, ou seja, nível de atenção, após a redução do número de casos e mortes por covid-19.