Camisa branca de gola olímpica de mangas curtas, calça jeans tradicional azul, tênis preto, meia branca lisa, cinto de nylon preto e máscara no rosto. Esse foi o uniforme usado pelos alunos Ana Quézia de Almeida, Nicolas Souza, Gabriel Araújo e Kayllon Castro na manhã de sexta-feira,30, para receber a premiação como alunos com maior participação durante o ano letivo de 2020, realizada pela Escola Cívico-militar Wilson Barbosa.
A unidade de ensino, localizada na Cidade do Povo, bairro que é lar de cerca de 160 mil pessoas, trabalha com disciplina, hierarquia e boas práticas utilizando o modelo da educação militar desde a sua inauguração em 2020. A equipe de gestão e a equipe pedagógica executam estratégias de incentivo ao ensino-aprendizagem. Só em 2020, a escola realizou cerca de três projetos de leitura com os 323 alunos das seis turmas de 6º ano do ensino fundamental ll, anos finais, e das quatro turmas de 7º anos.
Segundo o diretor da escola, Albernilde Ramos, nesse período de pandemia o acompanhamento do ensino não tem sido diferente. “Além do modelo militar, a diferença da nossa escola para as outras unidades de ensino é a média de qualidade que deve ser 8.0 pontos. Sendo assim, nós executamos ações como essas para motivar os estudantes”, explicou o diretor.
Nesse sentindo, os quatros alunos que alcançaram a média de excelência 8.0, nos quatro bimestres do ano letivo de 2020, foram contemplados com kits de cestas básicas, kits literários e kits com materiais escolares, bem como certificado de honra ao mérito. Além disso, os estudantes foram premiados com a importância de R$ 50, arrecadados por meio de rifas realizadas pelo próprio corpo docente da escola.
A estudante Ana Quézia de Almeida foi comtemplada em mais uma premiação de projetos organizado pela escola, sendo que já ganhou competições anteriores como, por exemplo, melhor redação, aluna nota 10 e primeiro lugar no concurso de poema. “É muito gratificante pois um dos meus maiores sonhos era conseguir uma vaga em uma escola militar e hoje eu estou tendo a oportunidade de realizá-lo”, comemorou a aluna do 7º ano.
Morando há 6 anos na comunidade, Francicleia Almeida, mãe da Ana Quézia, conta que a filha sempre se mostrou proativa nos estudos. “Mesmo no ensino remoto ela sempre arruma um horário para poder se dedicar aos estudos. Assim como outras mães aqui no bairro, fico grata pela assistência que a equipe da escola dá aos nossos filhos”, externou a do lar.