A Prefeitura de Rio Branco, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), está realizando nas Unidades de Saúde do município, a Semana de Combate à Hipertensão Arterial em alusão ao Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial Sistêmica, ocorrido no último dia 26.
Na Unidade de Referência de Atenção Primária (URAP) Cláudia Vitorino, no Bairro Taquari, o médico cardiologista Ciro Falcão, com o intuito de ajudar a população a entender o que é a hipertensão arterial sistêmica, as causas e efeitos que essa patologia pode provocar para a qualidade de vida do indivíduo, fez um breve relato.
“Para a gente definir que a pessoa tem um problema de pressão, ela tem que ter um valor de pressão elevado, ou seja, de 14 por 9 para cima. E esse valor tem que ser mantido, não é um valor que em outro dia a pessoa tenha 12 por 8, isso pode ser apenas um pico de pressão. Só é considerado hipertenso aquele que se mantenha com um valor elevado. Para saber, tem que fazer a aferição da pressão e o problema da hipertensão é que ela é assintomática, é uma doença silenciosa e é importante fazer o acompanhamento”, disse Falcão.
Ainda de acordo com o médico, a melhor idade para procurar um posto de saúde como forma de prevenção é a partir dos 30 anos.
“A partir dos 30 anos, mesmo a pessoa assintomática, vale a pena passar em um postinho ou em um Centro de Saúde para que possa aferir pressão e pedir aqueles exames básicos de rotina como colesterol, triglicerídeos, glicose, porque existem muitas doenças em que a pessoa não tem sintomas. É a partir dos 30 anos que, geralmente, essas patologias podem começar a aparecer”, explicou.
Segundo a coordenadora da Rede de Cuidados Crônicos, Lina Costa, Rio Branco oferece em toda a rede municipal de saúde atendimentos para hipertensos.
“A prefeitura de Rio Branco procura fazer um trabalho, com maior esforço, para que as filas sejam diminuídas. A prevenção evita um agravamento da doença e para prevenir a pessoa tem que evitar o consumo do sal, praticar exercícios físicos, beber bastante água, ter uma alimentação equilibrada para evitar a obesidade. Em todas as nossas unidades de saúde temos profissionais capacitados para atender todos pacientes”, afirmou a coordenadora.