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VAMOS CAMINHANDO célere para a disputa da sucessão estadual, e logo mais, nós estaremos avistando a porta do ano eleitoral de 2022.

O governador Gladson Cameli, que vai disputar a eleição no poder, não pensa que apenas este fator o credencia para a reeleição. Se assim fosse, o governador hoje seria o Marcus Alexandre (PT), que disputou o governo ancorado no apoio governamental.

O Gladson precisa ouvir até ficar “mouco”. Ouvir é uma das maiores virtudes de um político. O problema é que, ele não ouve, e toma decisões em cima do emocional, sem antes medir as consequências.

Se fizer uma lista dos aliados que estavam no seu palanque, ele verá que muitos estão desgarrados e viraram adversários. Numa eleição majoritária, a recomendação da cartilha eleitoral é que sempre se cisque para dentro, e não para fora. Não pode continuar cultivando desafetos. Bastam os que já conseguiu.

É da maior importância que, monte uma assessoria política com nomes que já passaram pelo poder, calejados de muitas eleições, para discutir sempre que rumo deve tomar daqui em diante. Tentou isso uma vez com o “Conselho Político”, que ficou no papel e de fato não funcionou.
O Gladson não pode fazer da briga política o seu capital. Uma coisa é o povo avaliar positivamente a sua gestão. Outra coisa é uma campanha, onde há componentes diversos, que mudam como as nuvens.

Pesquisa não ganha eleição. O que se tem notado, é cada vez mais o governador Gladson isolado no poder. Não é salutar. Passou da hora de começar a ouvir mais e de reestruturar a sua base de aliados. E isso se faz ouvindo, ouvindo e ouvindo.

Precisa urgente montar um grupo de conselheiros. Ou pode se complicar, se apostar que pode se reeleger solitário.

PETECÃO: “VOU VOTAR NO MENINO DA 6 DE AGOSTO”

“Nunca disse que meu candidato a governador é o Gladson, meu voto para o governo em 2022 vai para o Menino da 6 de Agosto”. Com a frase irônica dita ontem ao BLOG DO CRICA, o senador Sérgio Petecão (PSD), confirmou que disputará mesmo o governo estadual.

REFERÊNCIA AO APELIDO

QUANDO usa a expressão “Menino da 6 de Agosto”, o senador Petecão refere-se a um apelido que lhe foi dado, por ser criado no Bairro 6 de Agosto, no segundo distrito.

PINÇADA NO CONTEXTO

ESCLARECEU que uma frase sua foi tirada do contexto de uma entrevista a uma emissora de Cruzeiro do Sul. “Não falei que meu candidato será o Gladson, o que disse foi que, se não fosse candidato poderia votar nele. Mas, isso é se eu não fosse candidato, o que não é o caso. E, refez a frase: “Se não fosse candidato em 2022, eu votaria nulo, mas vou votar no Menino da 6 de Agosto”.

MEIA PALAVRA BASTA

PARA UM BOM ENTENDEDOR meia palavra basta. O governador Gladson está certo quando considera que,  Petecão será seu adversário na disputa do governo.

NÃO É PELO SABOR DOS MANDIS

NÃO FOI PELOS saborosos mandis do Juruá, que o senador Sérgio Petecão (PSD) passou a semana distribuindo com a deputada federal Jéssica Sales (MDB),  kits completos de casas de farinha e barcos aos ribeirinhos da região. Só um ponto fora da curva vai evitar o confronto pelos votos entre o Gladson e o Petecão.

NINGUÉM MELHOR

NÃO VEJO nenhum deputado com maior capacidade para acalmar os humores da base do governo na ALEAC, do que o deputado Nicolau Junior (PP). É hábil, está no poder, mas ao que indica o Gladson não entendeu isso.

NÃO ESPEREM MILAGRES

SOBRE o clima quente entre o governador Gladson Cameli e o seu vice Major Rocha, o rompimento não tem volta. Nem o Gladson quer, e nem o Rocha quer. E, ponto final.

TREMENDA BOBAGEM

É UMA TREMENDA bobagem alguém imaginar que pode refazer as relações políticas entre o Gladson e o Rocha. Não interessa ao Gladson, e o Rocha diz que seu único interesse agora e continuar fazendo oposição ao governo.

JOGO JOGADO

É UM ASSUNTO decidido com pedra em cima, e o jogo é jogado. Quando uma parceria política não dá certo, se busca outros horizontes, esta não é a primeira briga política do mundo. E nem será a última. E a vida segue.

PASSO DO TAMANHO DA PERNA

NA QUESTÃO da ajuda financeira pelo governo para as famílias carentes, o valor não é o ideal, mas é o que as finanças do estado comportam. O passo não pode ser maior que o tamanho da perna. E, dinheiro não nasce em árvore.

QUAL O DEPUTADO QUE MAIS TRABALHA PELO ACRE?

FOI a pergunta feita na última pesquisa do Data-Control. Resposta dos pesquisados:  Alan Rick (DEM) com 12,3% aparece com o maior reconhecimento popular. Alguém pode até não gostar do Alan, mas não se pode deixar de reconhecer que, de fato é um parlamentar produtivo.

NÃO SE ACOMODOU

O QUE PESA a favor do deputado federal Alan Rick (DEM) é que fez um bom primeiro mandato, e não se acomodou no decorrer do segundo mandato. Isso é um diferencial.

NENHUMA DÚVIDA

O PT não é mais a Coca-Cola dos últimos 20 anos, mas com o monte de candidatos a senadores que estão se lançando, a ser confirmar as candidaturas, o ex-senador Jorge Viana (PT) disputa com alta competividade a vaga.

VAI QUE É TUA, SOCORRO!

Leitor mandou a seguinte nota irônica: ” Se eu fosse o deputado Jenilson Leite (PSB) também estaria entusiasmado e incentivando a candidatura da Socorro Neri ao Senado. Imagina se ela sair a deputada estadual, quem levaria a vaga no PSB? Vai que é tua, Socorro!” Faz sentido, rs…

FORA DOS MUROS

O JV é um petista que tem votos além dos muros petistas.

TENDÊNCIA NATURAL

SEGUNDO OS ANALISTAS da política nacional, a tendência na sessão de hoje do STF é confirmar a liberação de Lula para disputar a presidência, cenário que não agrada ao Bolsonaro, que na recente pesquisa de ontem apareceu perdendo para o Lula por muitos pontos percentuais.

CANDIDATO PERIGOSO

LULA, mesmo com os escândalos da Lava Jato continua muito forte. Uma coisa seria o Bolsonaro enfrentar o genérico do PT, Fernando Haddad, outra e topar o Lula.

PASSANDO LONGE

CONTINUO passando léguas destas duas correntes do extremismo político. E, na esperança que surja uma terceira via que represente o equilíbrio, e longe do radicalismo de direita e do radicalismo de esquerda.

EM TEMPO

O STF não fez mais o que cumprir a lei ao determinar ao Senado a abertura da CPI da Pandemia. Havia no pedido o teto exigido de assinaturas de senadores para a abertura.

LEMBRA MUITO A DILMA

ENTRANDO na reta final do mandato, a situação do Bolsonaro lembra o cenário perigoso da ex-presidente Dilma, da perda de apoio parlamentar nas casas legislativas. Faltou habilidade na condução política.

FRASE MARCANTE

“Não se queixe de estar ficando velho. Pense nas pessoas que não puderam ter este privilégio”. (S. Brown).

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