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Indignados, deputados exigem pedido de perdão de Bocalom aos garis agredidos pela PM na Zeladoria       

A  sessão virtual da Assembleia Legislativa do Acre desta terça-feira (16) teve discursos ferozes contra a repressão aos trabalhadores da Zeladoria da Cidade, reprimidos com gás de pimenta. 

 “O que vimos entra na história de Rio Branco: pessoas que cuidam da nossa cidade foram reprimidos com gás de pimente e empurrões”, disse o deputado Jenilson Leite.  

Quando se é eleito um dos primeiros deveres é respeitar a população, disse Leite. Para além de qualquer apuração, o deputado Jenilson repudiou e exigiu pedido de desculpas de parte do prefeito que mandou a PM  e do governador Gladson Cameli, o qual, segundo Leite, autorizou a ação da tropa de choque.  

Nenhuma alegação é razoável para justificar o atraso dos salários. Se havia erro na gestão passada também não é justificativa. “Agora, deixar um trabalhador dois meses sem receber. Que falta de compromisso com o trabalhador. O que  é isso, prefeito?”. 

Sobre os acontecimentos na Zeladoria da Cidade ocorridos nesta segunda-feira (15), O deputado Roberto Duarte entende que a prefeitura deve realmente revisar os contratos de limpeza. “Se houver erro a prefeitura deve tomar providências”, disse.  “Agora isso não é pano de fundo para meter a ripa, jogar gás de pimenta em trabalhador. Principalmente esses que são essenciais para manutenção da nossa querido Rio Branco”, afirmou Duarte. 

“Cadê o diálogo? Porque o prefeito não foi dialogar com os trabalhadores. Já temos notícia de que há gente com ordem de prisão decretada porque não pagou a pensão alimentícia devido aos salários atrasados”, disse, removendo o gabinete militar de responsabilidades e reafirmando que a culpa é do “mandante maior do município”. 

Contratos superfaturados não justificam a violência. “Se o prefeito não pedir perdão vai levar essa mácula para o resta da vida”, comentou o deputado do MDB.  

O deputado Edvaldo Magalhães disse que as imagens da ação policial na Zeladoria são “chocantes”. Segundo ele, as imagens dizem: “que covardia”. 

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