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Falta de opção à crianças e adolescentes em abrigos preocupa MPAC

O  Grupo Especial de Apoio e Atuação para Prevenção e Resposta a Situações de Emergência ou Estado de Calamidade Devido à Ocorrência de Desastres (GPRD), visitou abrigos públicos onde estão instaladas famílias atingidas pela cheia do Rio Acre, em Rio Branco. O GPRD é um grupo do Ministério Público Estadual. 

Coordenadora do Centro de Apoio Operacional (Caop) de Defesa da Criança e do Adolescente, Educação e Execução de Medidas Socioeducativas, a promotora de Justiça Vanessa de Macedo Muniz e sua equipe técnica compareceram em quatro escolas que foram transformadas pelo poder público em abrigo provisório. 

As visitas ocorreram nos dias 19 e 22 de fevereiro, nas escolas Áurea Pires, Georgete Eluan, Escola Anice Dib Jatene e Álvaro da Rocha. Na oportunidade, o MP acreano constatou a necessidade da presença de outras instituições públicas para garantir atendimento integral a essas famílias, em especial às crianças e adolescentes. 

“Observamos a necessidade da oferta de atendimentos de outras instituições, visando proporcionar um melhor bem-estar das famílias acolhidas, principalmente as crianças e adolescentes, que estão ociosos e sem estudar, o que os deixam ansiosos e inquietos”, relatou a promotora, que integra o GPRD, reativado pela Procuradoria-Geral de Justiça. 

Após tomar conhecimento da situação dos abrigos, a promotora de Justiça se dirigiu a vários órgãos públicos, estaduais e municipais, das áreas da cultura, educação, saúde, assistência social, além da Defensoria Pública, pedindo atenção maior aos desabrigados. 

À Secretaria Municipal de Saúde foi solicitada a presença do Programa de Atenção em Saúde Bucal e à Fundação Hospital do Acre, a continuidade dos atendimentos a crianças com necessidades especiais, com consultas e outros procedimentos importantes. Além disso, ela reforçou a necessidade de roupas, brinquedos e material de higiene pessoal. 

 

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