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Operação Livro Caixa avança contra líderes de facções criminosas

A segunda fase da Operação Livro Caixa foi deflagrada nesta quarta-feira, 3, pelo Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) em conjunto com a Polícia Militar, e vai aprofundar as investigações contra duas organizações criminosas que praticavam extorsão de comerciantes em Rio Branco.

Foram cumpridos 14 mandados de busca e apreensão e 14 de prisão em três bairros da capital e no presídio Francisco D’Oliveira Conde, além de Boca do Acre (AM) e Dourados (MS). “Se trata do aprofundamento dos elementos de provas que foram colhidas quando da deflagração da primeira fase da Operação Livro Caixa. Com isso, nós identificamos esses novos integrantes e lideranças. O combate às organizações criminosas tem que ocorrer de forma sistêmica, integrada e contínua”, disse o promotor de Justiça Bernardo Albano, coordenador-adjunto do Gaeco.

A primeira fase da Operação Livro Caixa foi deflagrada em 05 de agosto de 2020 e teve por objetivo desarticular os núcleos financeiros, responsáveis por realizar a contabilidade do crime, inclusive quanto à extorsão de comerciantes locais.

A partir da análise dos documentos apreendidos foram identificadas lideranças com alto grau hierárquico dentro das organizações criminosas, responsáveis pelos núcleos de cadastramento, contabilidade, disciplina e “gerais”de bairros da capital, inclusive uma liderança do núcleo feminino dessas facções.

“Com a ação de hoje, vamos ter desdobramentos e outras investigações, por isso, é importante preservar essa cadeia de custódia pra que a gente possa realizar novas operações e dar as respostas que a sociedade almeja do Ministério Público e das forças de segurança pública”, explicou o promotor Júlio César Medeiros, membro do Gaeco.

Ao todo mais de 100 policiais militares foram empregados na deflagração da Operação, além de promotores de Justiça do Gaeco e servidores do Ministério Público do Estado do Acre.

“A Polícia Militar tem dado suporte às ações do Ministério Público no cumprimento dos mandados de prisão e de busca e apreensão para desestabilizar essas organizações criminosas que agem em nosso estado”, comentou comandante do Batalhão de Operações Especiais (Bope), tenente coronel Fredson Araújo.

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