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Acre esta entre Estados que apostam em teste de covid-19 menos eficiente

Considerada a única modalidade eficiente para o controle da pandemia do novo coronavírus o teste de RT-PCR é realizado em menor escala por dois a cada três Estados do Brasil. Levantamento do Estadão, com base em dados dos governos estaduais, mostra que em ao menos 19 unidades federativas os exames moleculares representam menos de 50% do total de análises para covid-19. 

Segundo especialistas, só o teste molecular (PCR) permite identificar os doentes ativos, ajudando assim a diminuir a transmissão. “Por exames sorológicos, entre eles os testes rápidos, eu não sei se a pessoa está infectada hoje ou se foi na semana passada, no ano passado. Não dá para saber”, explica o imunologista Alessandro Farias, responsável por coordenar a frente de diagnósticos na Força-Tarefa Contra a Covid-19 da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). 

Os testes PCR são minoria, ainda, em Minas, Paraná, Rio Grande do Sul, Goiás e Mato Grosso do Sul. Já nas regiões Norte e no Nordeste, o cenário se confirma até em Estados que chegaram ao limite do sistema de saúde, como Amazonas, Pará, Pernambuco, Ceará, Maranhão e Rio Grande do Norte. Em Rondônia, Acre, Paraíba, Alagoas e Piauí também se faz menos testes moleculares quando comparados a outros tipos. 

Segundo o levantamento, só três Estados têm maior proporção de PCR. Em Santa Catarina, o governo afirma ter realizado 110,2 mil exames moleculares, o que representa 67% do total. Os outros são Espírito Santo (61,4%) e Sergipe (59,8%) – embora, em número absolutos, este último tenha realizado apenas 60,7 mil exames, já considerando todos os tipos. 

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