O CANDIDATO a prefeito de Rio Branco, deputado Emerson Jarude (NOVO), disse ontem ao BLOG que, o fato de disputar a PMRB por um partido pequeno, enfrentando as máquinas estatal e municipal, usadas de forma intensa e insana no apoio ao prefeito Tião Bocalom (PL), não lhe assustam: “Os poderosos podem pressionar, manipular e até tentar comprar apoio, mas nunca vão conseguir esconder a incompetência de uma gestão ou a insatisfação dos rio-branquenses”. Para Jarude, os projetos dos adversários já estiveram no poder, e a sua candidatura joga com o cenário de testar uma nova forma de governar com qualidade. Sobre as pesquisas que lhe são desfavoráveis até aqui, diz que ela representam um momento e não são um recorte permanente. “Ou o Bocalom não teria sido eleito a prefeito”, comentou. Jarude citou ainda a passagem bíblica em que Davi com uma funda (espécie de baladeira) consegui vencer o gigante Golias, tido como imbatível. O seu vice, disse que anunciará o nome no dia da sua convenção, no próximo dia 30, no Gran Reserva.
IDEOLOGIA É BALELA
O QUE prevalece na política, são os interesses. O senador Márcio Bittar (UB) não desembarcou das candidaturas a prefeita da Jéssica Sales (MDB), em Cruzeiro do Sul; e da Leila Galvão (MDB), em Brasiléia, por questões ideológicas. Assim agiu, por não conseguir indicar o vice de ambas. Apenas isso.
QUEM BEM ENTENDER
O SENADOR Márcio Bittar (UB) pode apoiar quem bem entender nesta eleição; não pode é jogar para a plateia, que mira suas decisões baseadas em sua ideologia de extrema-direita. Se move com o foco que alianças podem lhe render apoio em 2026. Nada, além disso. E nada de errado ao escolher suas companhias.
QUANTO MAIS CABRAS…..
SÓ que, o prefeito de Cruzeiro do Sul, Zequinha Lima (PP), não tem nada a ver com a decisão. Foi uma situação que o favoreceu. Saiu ganhando com a história. Quanto mais cabras, mais cabritos, diz o velho ditado.
FUSTIGANDO O BOCA
O COMENTÁRIO de que o prefeito Bocalom adota a política do pão e circo para fugir das responsabilidades (se referiu ao SAERB), feito pela ex-prefeita Socorro Neri (PP) em sua página na internet, mostra que seu rompimento com o Boca não vai ficar apenas num ato formal, vai mais além.
FALSA ALEGRIA
DIRIGENTES partidários estão promovendo uma falsa alegria aos candidatos a vereadores, jogando com a ficção de que podem eleger cinco nomes para o parlamento. Teremos em torno de 200 mil votos válidos, que serão disputados por média de 400 candidatos a vereadores. Ou seja, é pouco pirão para muitas bocas. Fazer cinco vereadores, só num ponto muito fora da curva, que foge à realidade.
NÃO CUSTA NADA
NÃO tenho nenhum problema em registrar acertos de um gestor. A direção do SAERB foi eficiente em restabelecer, mesmo com um serviço precário, o fornecimento de água, após o desmoronamento de parte da ETA da Sobral.
NOME SEM MANCHA
O vice escolhido para integrar a chapa do Carlinhos do Pelado (PP) a prefeito de Brasiléia, Antônio Torres (PL), é o mesmo que o senador Márcio Bittar (UB) tentou impor à candidata a prefeita Leila Galvão (MDB). Deixando os fatos de lado, é um nome sem mancha. E pode somar à candidatura.
IRONIA DO DESTINO
A IRONIA fica por conta de que o PL do senador Márcio Bittar não tinha nomes para formar uma chapa de candidatos a vereador, e foi o MDB que o ajudou a montar uma chapa, que agora lhe será contrária na eleição. Coisas da política.
EBER MACHADO
O EX-DEPUTADO Eber Machado (MDB) tem uma das campanhas mais sólidas e organizadas dentro da chapa emedebista. É um forte concorrente a ficar com uma das vagas dos eleitos.
FICOU NA PALAVRA
FICOU apenas na palavra solta ao vento a declaração do governador Gladson Cameli, de que não usaria a máquina estatal na campanha. Está sendo usada em toda a sua plenitude.
PROIBIDO ATAQUES
DENTRO do MDB estão proibidos ataques ao governador Gladson por conta da sua posição, o foco é centrar o debate nos erros da gestão municipal. A determinação, segundo informação de um cabeça branca do MDB, é do próprio Marcus Alexandre.
VENCEDOR DE ELEIÇÕES
UM DOS mais destacados cabeças brancas do MDB nas articulações desta campanha, principalmente, na condução da chapa de candidatos a vereadores, é o presidente do diretório municipal, o ex-deputado Chagas Romão, um vencedor de eleições.
PELO BEIÇO
O DEPUTADO federal Roberto Duarte (REPUBLICANOS) foi tratado ao longo de todo o processo eleitoral da montagem de chapas no grupo da direita, como uma carta no jogo do baralho de pouco valor. Devem estar apostando que o apoio do REPUBLICANOS ao Bocalom será pelo beiço. Na política, não duvido de nada. Nem que venha liberar o partido.
GRANDE FARSA
COM a maioria dos adversários da oposição mais fortes presos ou impedidos de disputar a eleição na Venezuela, é toda uma farsa montada pelo ditador Nicolás Maduro, essa disputa para a presidência.
DINÂMICA DE INFORMAÇÕES
A SECOM do governo conseguiu montar um eficiente projeto de comunicação dos atos do Gladson, méritos da secretária Nayara Lessa. Assim como critico, sei reconhecer quando acontecem os acertos de gestão.
PANCADA FORTE
AS pesquisas mostram uma vitória esmagadora do prefeito Eduardo Paes (MDB) contra o Delegado Ramagem (PL), candidato a prefeito do clã Bolsonaro, no Rio de Janeiro, principal base eleitoral do bolsonarismo. Transferência de voto é arte difícil.
FORA DO PODER
DEBATE idiota esse que emerge na campanha para a prefeitura de Rio Branco, com ataques ao PT. O PT está fora do poder e não disputa nada nessa eleição. O que os candidatos têm como projetos para a capital, isso é o mais importante que olhar pelo retrovisor.
CADA MOVIMENTO É SENTIDO
RIO BRANCO é uma aldeia, cada movimento que acontece no seu perímetro político acaba vazando.
NÃO AJUDOU
NÃO FOI o suficiente para virar o jogo das pesquisas a entrada do ex-secretário Alysson Bestene (PP) como vice, na chapa do prefeito Bocalom.
MÃO ABERTA
O GOVERNADOR Gladson Cameli é um mão aberta com os amigos. Criou duas secretarias, uma para o médico Fábio Rueda e outra para o Ney Amorim, com um único objetivo: ambos fazerem política partidária, com foco em 2026, quando eles disputarão mandatos de deputados federais.
FRASE MARCANTE
“Meu pai sempre me dizia: Não levante a sua voz, melhore os seus argumentos”. Bispo Desmond Tut, religioso que lutou contra o racismo na África do Sul.