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Edvaldo reafirma existência da Máfia dos Consignados e pede ação

Na sessão da Assembleia Legislativa do Acre desta terça-feira, 24 de outubro, o deputado Edvaldo Magalhães, membro do PCdoB, voltou a levantar graves acusações relacionadas à operação de uma alegada “máfia dos consignados”.

Segundo o parlamentar, essa organização criminosa estaria ativa em diversas secretarias do governo do estado do Acre, em conluio com a empresa Fênix Soft, responsável pela operação da folha de pagamento consignados dos servidores públicos. A denúncia também envolve elementos criminosos de instituições financeiras, incluindo bancos.

De acordo com as alegações do oposicionista, a máfia dos consignados opera por meio da alteração das matrículas de servidores públicos, resultando em um calote de milhões de reais e levando à falência diversos correspondentes bancários. Além disso, centenas de pessoas teriam emprestado seus CPFs para participar do esquema fraudulento, recebendo uma parcela dos lucros do empréstimo.

“Já apresentei 70 casos de irregularidades na sala de comissões da Assembleia Legislativa, totalizando mais de dois milhões de reais em prejuízos. Além disso, tenho aqui comigo provas de mais 24 casos, que somam um prejuízo superior a 900 mil reais”, disse.

Diante dessas alegações, Edvaldo Magalhães fez um apelo à mesa diretora da Aleac, solicitando a votação de um requerimento de sua autoria, que busca a presença na assembleia da empresa Fênix Soft, representantes da secretaria de administração e planejamento, bem como da associação dos correspondentes bancários.

“O objetivo é esclarecer a extensão e gravidade dessa suposta máfia dos consignados. Nós precisamos apurar a veracidade dessas denúncias. A Assembleia Legislativa não pode ficar omissa diante desta máfia que atua de forma persistente no Estado, está inclusive atuando neste momento, enquanto eu discurso nesta tribuna”, complementou.

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