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O Amazonia-1, primeiro satélite de observação da Terra completamente projetado, integrado testado e operado pelo Brasil, completa dois anos de sua missão em órbita!

Isso representa metade de sua vida útil prevista, um importante marco que é alcançado com todos os seus subsistemas operando nominalmente, conforme o previsto e com desempenho excedendo as especificações.

As imagens do território nacional, geradas diariamente pelo Amazonia-1, apresentam excelente qualidade, sendo elemento de entrada para diversas aplicações, tais como monitoramento ambiental, compondo os sistemas PRODES e DETER, planejamento agrícola e urbano, entre outras aplicações.

Além dos produtos gerados pela missão, o satélite também trouxe importantes ganhos tecnológicos ao país, com a qualificação espacial da Plataforma Multimissão (PMM), projeto nacional que permite fornecer recursos de alimentação elétrica, comunicação e operação remota, controle de orientação e órbita, proteção térmica e estrutura mecânica para uma gama de diferentes tipos de cargas úteis, podendo operar em órbitas entre 600 e 1.200 km de altitude.

Futuras missões que possam ter seus requisitos atendidos pela PMM, como por exemplo as propostas para o monitoramento de recursos hídricos (AQUAE) e CBERS-6 serão as primeiras a se beneficiar de uma PMM já validada em voo. Os custos, prazos e riscos serão significativamente reduzidos.

A indústria nacional também ganha mais um importante selo de qualidade de seus equipamentos, onde diversos equipamentos e subsistemas, tais como o subsistema de propulsão, painéis solares, estrutura mecânica, antenas e outros, atingiram o grau máximo de maturidade com a operação com sucesso em órbita.

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