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Desemprego cai mas renda do trabalhador reduz 7,2% em um ano

A taxa de desocupação do trimestre móvel de março a maio de 2022 foi de 9,8%, o que significa recuo 1,4 ponto percentual em relação ao trimestre de dezembro de 2021 a fevereiro de 2022, quando a taxa foi de 11,2%, e 4,9 pontos percentuais ante mesmo período de 2021 (14,7%).
Os dados referentes ao mês de maio são da pesquisa PNAD Contínua e foram divulgados nesta quinta-feira (30) pelo IBGE.
Foi a menor taxa de desocupação para um trimestre encerrado em maio desde 2015 (8,3%). A população desocupada, hoje em 10,6 milhões de pessoas, recuou 11,5% (menos 1,4 milhão de pessoas) frente ao trimestre anterior e 30,2% (menos 4,6 milhões de pessoas desocupadas) na comparação anual.
De outro lado, a renda do brasileiro está cada vez mais achatada: O rendimento real habitual (R$ 2.613) ficou estável frente ao trimestre anterior e caiu 7,2% no ano, diz a pesquisa.
O número de empregados sem carteira assinada no setor privado (12,8 milhões de pessoas) foi o maior da série. Este contingente cresceu 4,3% em relação ao trimestre anterior (mais 523 mil pessoas) e 23,6% (2,4 milhões de pessoas) no ano.
O número de trabalhadores por conta própria (25,7 milhões de pessoas) manteve-se estável ante o trimestre anterior, mas subiu 6,4% (mais 1,5 milhão de pessoas) no ano.

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