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Os médicos que trabalham para a Prefeitura de Rio Branco decidiram deflagrar greve durante assembleia realizada na noite de quinta-feira, 7 de outubro. Eles exigem a abertura de negociações para a reforma do Plano de Cargo Carreira e Remuneração (PCCR).

A mobilização será iniciada a partir do dia 8 de novembro e terá um tempo de duração de 30 dias. O Sindicato dos Médicos do Acre (Sindmed-AC) notificará a Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) e demais órgãos públicos.

“Até o momento não obtivemos retorno da Prefeitura sobre a negociação, então os médicos decidiram dar um prazo para que os gestores possam ter tempo hábil para iniciar a negociação, avaliar a proposta e apresentar alguma contraproposta”, afirmou o presidente do Sindmed-AC, Guilherme Pulici.

Os sindicalistas aguardam há meses o retorno de uma nova reunião para iniciar as negociações, mas a Semsa se recusa a responder. Com a falta de atualização, pode existir uma decisão de demissão coletiva, deixando dezenas de unidades sem profissionais.

A renovação do PCCR foi uma promessa feita pelo próprio prefeito Tião Bocalom que se reuniu com os membros Sindmed-AC ainda na campanha eleitoral para dialogar com a classe sobre os problemas da saúde no município.

Sem atualização, os médicos que trabalham para a Semsa recebem um salário de R$ 1,8 mil, sendo que a remuneração é complementada com gratificações e valores extra.

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