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Um jamaxi é um cesto trançado em que os seringueiros levavam seus produtos de um local ao outro. E esse é o objetivo do governo do Estado do Acre, por meio da Fundação de Cultura Elias Mansour (FEM), com o projeto Jamaxi Cultural. A partir de 11 de setembro até novembro, diversos grupos de dança de todo o estado levam espetáculos à população dos 22 municípios, como os seringueiros que transportavam suas mercadorias dentro da floresta.

Para o presidente da FEM, Manoel Pedro Gomes, o Correinha, essa é uma ação que visa garantir o fomento de ações culturais. “O investimento que o governo do Estado está proporcionando aos diversos segmentos culturais é também um investimento no futuro de jovens e crianças. Quem assiste a uma apresentação, às vezes se descobre um dançarino, um músico, um poeta. A arte alimenta a alma”, relata o presidente.

As apresentações serão gratuitas e abertas à comunidade, porém os espaços funcionarão com exigência de distanciamento social e uso obrigatório de máscara, visando respeitar o distanciamento social requerido por efeito da pandemia.

Os espetáculos apresentados no Jamaxi Cultural são: Marujada, A Saga de Yu Bâ, Guerreiros do Sol, Sobre Outras Janelas e Portas, Sansão e Dalila, Retalhos da Vida, Origens e Mosaico de Dança. O presidente da Associação de Dança do Estado do Acre (Asdac), Junior Uchoa, conta que o projeto vai auxiliar também no mapeamento de novos dançarinos, para que participem da I Conferência de Dança no Acre, agendada para dezembro.

O Jamaxi Cultural é uma ação cujo objetivo é disseminar a cultura local, apoiando artistas dos âmbitos do teatro, música e artes visuais. Foi aprovado no Edital de Fortalecimento do Sistema Nacional de Cultura, em 2014, promovido pelo Ministério da Cultura. Teve sua primeira edição realizada em 2016.

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