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Unidades de saúde de Rio Branco não tem médico nem remédio

Na sessão desta terça-feira (17), o vereador Emerson Jarude (MDB), iniciou sua fala no grande expediente para apresentar denúncias de falta de médicos e medicamentos em Unidades de Saúde de Rio Branco. O parlamentar fez o relato da ação de fiscalização realizada pelo seu gabinete “Blitz da Saúde” nas unidades de saúde na Baixada da Sobral, um das mais populosa da Capital, e conforme relatos da população apresentados em vídeo, os moradores afirmam que precisam chegar às 4:00 horas para conseguiu pegar uma ficha para atendimento, muitas vezes não conseguindo agendar nem mesmo chegando cedo ao local.

‘’E o que mais me espanta e de ter dias nessas unidades de saúde, que você não tem atendimento médico, porque eles estão fazendo uma especialização por tanto não comparecem naquele dia, a própria Secretaria de Saúde não faz uma rotina com que façam que essas pessoas não deixem de ter um atendimento médico’’ ressaltou o vereador.

O vereador também relatou sobre a falta de dentistas e denunciou os desvios de funções nas unidades “Em algumas UBS não tem auxiliar de farmácia, ai quem faz esse papel são os ACS que deveriam estar nos bairros auxiliando a população. E a falta de dentistas isso é um problema recorrente e a previsão para concurso é somente no ano que vem, muitas unidades tem todas as estruturas, mas não tem o profissional.”

Em outro trecho criticou a nota emitida pela prefeitura a respeito da contratação do Instituto Áquila, com a dispensa de licitação de 3 milhões, onde prestará um serviço de consultoria para a Prefeitura de Rio Branco. De acordo com vereador, a nota seria para esclarecer o motivo da contratação, porém não foi justificado o preço da licitação.

‘’Nós temos que ter um olhar para essas questões para principalmente evitar prejuízo aos nossos cofres públicos e principalmente que a gente consiga ter um serviço de qualidade para nossa população. Precisamos que expliquem que para a implementação do Programa Cidades Excelentes Rio Branco vai pagar quase 4 vezes mais que outras cidades” concluiu.

Vale citar que a modalidade usada para a contratação do Instituto Aquila foi dispensa de licitação. Rio Branco pagará R$ 3.180.800,00, enquanto Pato de Minas, em Minas Gerais, pagou R$ 1.884.000,00 e Divinópolis: R$ 960.000,00.

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