O presidente da Fecomércio/AC, Leandro Domingos, participou na manhã desta quinta-feira, 17, do lançamento do Unidos pela Vacina, um movimento da classe civil organizada e do setor empresarial que tem por objetivo apoiar o processo de vacinação no Estado. A ação é realizada em parceria pela Fecomércio, a Energisa Acre, Fieac e Acisa, e vai disponibilizar 13 câmaras frias, 30 geladeiras, 24 freezers e 13 computadores para todos os municípios do Acre.
A iniciativa visa principalmente tornar viável a vacina para todos os brasileiros até setembro deste ano. Os equipamentos doados serão utilizados para conservação local das doses durante a aplicação da vacina e contemplarão os 22 municípios, seguindo as indicações do Programa Nacional de Imunização do Acre.
“As entidades empresariais e os empresários sabem que nós só sairemos dessa crise, não apenas a sanitária, mas a econômica, quando a vacinação ampliar. Há um movimento nacional por essa imunização porque ela é a saída para diminuirmos substancialmente a incidência da Covid-19. Fomos [a Federação do Comércio] convidados pelo José Adriano Mendes, da Energisa, e fizemos um levantamento em todos os municípios para saber quais eram as carências, e notamos que em muitos faltavam materiais para a conservação da vacina. Fizemos uma campanha junto a classe empresarial para suprir os municípios dessa carência, e nós conseguimos. Estamos fazendo nossa parte”, esclareceu Domingos.
O diretor-presidente da Energisa Acre, José Adriano Mendes Silva, destacou que a união da classe empresarial é necessária para que mais pessoas sejam vacinadas, e reforçou que, quando a entidade assumiu o projeto, já sabia do desafio. Segundo ele, o papel principal é apoiar e garantir que haja uma imunização. “Aderimos ao movimento, que é da sociedade civil, e tem participação da classe empresarial, e estamos apoiando as prefeituras tanto no armazenamento quanto no repasse de informações ao Ministério da Saúde”, disse.
O presidente do Sistema Fieac, José Adriano Ribeiro, relembrou que o setor empresarial sempre foi um dos principais incentivadores da imunização em massa, e afirmou que só haverá a volta das atividades econômicas por um todo quando ao menos 70% da população estiver vacinada. “O setor produtivo tem empatia com a realidade que toda a sociedade está vivendo. É um movimento que fazemos para dar as mesmas condições de estrutura para que todas as prefeituras, independentemente do local, consigam imunizar a nossa população. Isso traz um retorno tanto do ponto de vista da solidariedade quanto à volta da situação econômica”, finalizou.