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O governador Gladson Cameli (afastado do PROGRESSISTA) é um exemplo a ser seguido quando se trata de relacionamento com a imprensa. Nenhum dono de meio de comunicação seja eletrônico, impresso, televisivo, radiofônico, alternativo ou colega jornalista que possa dizer que o governador Gladson censurou, reclamou, protestou ou bloqueou alguém em função de uma crítica a sua pessoa ou ao seu governo. Ele compreende o papel da imprensa como poucos. Pode não gostar ou até achar injusta uma crítica, mas assimila e reage dentro dos parâmetros da civilidade, do estado de direito e da democracia, da livre expressão do pensamento. Falo de críticas e posições políticas, não de ataques pessoais, calúnia, injuria ou difamação. Já que os EUA inspiram tanta gente, é bom saber que a Suprema Corte Americana concluiu, por exemplo, que os pais da nação (quando a criaram) estabeleceram que a imprensa deveria estar do lado dos governados e não dos governantes. Felizmente o presidente Bolsonaro, na base da marreta, está aprendendo que a imprensa deve ser livre para criticá-lo. Ele e a seus filhos porque não são o Estado, nem absolutos. Todos eles passam, a imprensa fica. Gladson é um democrata. Prefeitos deveriam querer não apenas o seu apoio, mas o seu bom exemplo.

“Uma imprensa livre pode, é claro, ser boa ou ruim, mas, certamente sem liberdade, a imprensa sempre será ruim”. (Albert Camus, filósofo franco-argelino)

Gladson X Rocha

O governador Gladson Cameli (afastado do PROGRESSISTA) e o seu vice major Rocha (PSL) não falam mais a mesma língua, já não se entendem mais. Foram eleitos para governarem juntos até 2022 ou, quem sabe, mais para a frente um pouquinho. O Gladson alega que já fez tudo o que o Rocha pediu; Rocha argumenta que o pacto feito com ele para a composição do governo foi quebrado. Na verdade, os motivos são apenas a cortina de fumaça da guerra travada pela prefeitura de Rio Branco. Rocha conseguiu trazer Minoru Kinpara para o PSDB; Gladson decidiu apoiar a reeleição da prefeita Socorro Neri (PSB).

Estilos opostos

Minoru é um candidato maleável, fácil de ser conduzido porque também conduz. Já a prefeita Socorro Neri é inegavelmente uma boa gestora, mas no aspecto político dá trabalho. Os aliados reclamam que ela se auto sabota politicamente. Tem um temperamento difícil para lidar com o cotidiano da política, à imprensa e as críticas nas redes sociais, ou seja, o famoso jogo de cintura. É inflexível. Gladson não desistiu e fará de tudo para levá-la ao 2º turno. É o que se imagina.

. Chega à informação de que o comando conjunto da campanha da reeleição da prefeita Socorro se reunirá agora pela manhã para resolver a crise instalada.

. Na verdade, não há campanha.

. Foi o PT que conduziu todo o processo da eleição de 2016 da chapa Marcus Alexandre/Socorro Neri.

. O PT era bem organizado, eficiente…perdeu a eleição de 2018 por outros motivos.

. Agora é com a Socorro e o PSB; esperar que o governador Gladson Cameli carregue todo mundo nas costas fica pesado.

. A campanha do PT, apesar das dívidas e falta de recursos, já está na dianteira em termos de organização.

. A do PSDB não tem recursos, mas também é muito organizada.

. Não sei avaliar até que ponto um pedido de apoio do presidente Jair Bolsonaro para um candidato local terá efeitos práticos em termos de votos.

. Talvez nenhum!

. A eleição municipal é paroquial!

. Um candidato luta tanto para chegar à prefeitura, administra quatro ou oito anos, depois passa o resto da vida devolvendo dinheiro e respondendo a processos.

. Muitos até sem dolo!

. Outros corruptos mais espertos roubam e se dão bem.

. Alguém acha, por exemplo, que só os filhos do Bolsonaro praticavam rachadinha nos gabinetes?

. Tá de brincadeira, né!?

. Bom dia!

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