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Aumento de 951% põe o Acre na liderança nacional do comércio eletrônico

Ainda que as lojas físicas estejam abrindo gradualmente entre os estados, por conta da pandemia, as vendas online se tornaram a principal fonte de renda para grande parte do varejo brasileiro.

Por conta disso, o comércio eletrônico emplacou entre os consumidores e lojistas e encerrou o semestre de 2020 com alta de 145% nas vendas, no comparativo com o mesmo período de 2019, conforme revela o estudo E-commerce na Pandemia, realizado pela plataforma Nuvemshop (plataforma para o desenvolvimento de lojas virtuais) e apresentado durante o evento Potencialize E-commerce. A base do estudo completo sobre o setor contou com mais de 50 mil lojas virtuais e informações macroeconômicas do mercado brasileiro.

O crescimento nas vendas também refletiu em um aumento de 105% no faturamento dos lojistas, que ganharam no volume. Apesar do tíquete médio ter caiu em média 19%, a quantidade de consumidores que compraram mais de uma vez no mês cresceu 282%.

No que se refere à comparação com o número de lojas criadas na Nuvemshop, no mesmo período do ano anterior, o número quase que triplicou com a pandemia, chegando a 190%. No total, o número de lojas na plataforma cresceu 108% até chegar nos 50 mil estabelecimentos comerciais. A quantidade de novos compradores também teve um aumento significativo de 142%.

Vendas por região

O estudo também fez um recorte regional do crescimento do e-commerce em todo o Brasil, durante o primeiro semestre, e detectou diferentes níveis de maturidade dentro das lojas online. As vendas cresceram nos 27 estados brasileiros, mas 17 deles viram as suas vendas aumentarem acima da média nacional de 137%; principalmente nas regiões Norte e Nordeste.

O Acre lidera a lista com um aumento de 951%, seguido do Rio Grande do Norte (416%), Rondônia (409%), Sergipe (373%) e Alagoas (340%), completando os cinco maiores. No Sudeste, o Espírito Santo teve o maior aumento, de 236%, seguido por Minas Gerais, 213%, Rio de Janeiro (154%) e São Paulo (96%), onde há o maior número de lojas.

Já o “top 5” dos estados com maior aumento de novas lojas, no mesmo período, são: Rio Grande do Norte (400%), Roraima (250%), Alagoas (233%), Pernambuco (218%) e Ceará (119%).

Bem-estar e conforto em alta

A quarentena também impulsionou o comércio dos produtos essenciais, de forma abrangente. Os segmentos de Alimentação & Bebidas lideraram com o aumento de 282% no trimestre, seguidos pelos Pets (219%), Presentes (215%), Casa & Decoração (207%), Brinquedos (195%) e Roupas (189%).

Não só os setores tradicionais registraram um aumento significativo nas vendas, como o de Joias & Bijuterias (156%), Livros (130%), Acessórios (98%), Produtos de Beleza (73%) e Eletrônicos (38%), mas também outras novas categorias ganharam espaço, como por exemplo, a de Produtos Eróticos, que obteve um crescimento de 132%.

Entre todos os setores analisados, o único que registrou uma diminuição no número de pedidos foi o de Viagens (-96%), por conta do isolamento social causado pelo coronavírus.

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