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Plano Convivo sem Covid é apresentado pelo Governo do Acre

O Governo do Estado do Acre apresentou nesta sexta-feira, 12, a estratégia de enfrentamento à pandemia do novo coronavírus em seu atual estágio. Chamado de “Convivo sem Covid”, o plano é um conjunto de diretrizes voltadas ao controle, estabilização e redução da curva da doença.

Embasada cientificamente, a medida foi elaborada pelas secretarias da Casa Civil, de Planejamento e Gestão (Seplag), de Saúde (Sesacre), da Fazenda (Sefaz), de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), de Empreendedorismo e Turismo (Seet), Comunicação (Secom); Indústria, Comércio e Tecnologia (Seict); Procuradoria-Geral do Estado (PGE-AC); e contou ainda com importante colaboração de outras instituições públicas e da iniciativa privada, por meio de suas entidades representativas.

A estratégia, estruturada em princípios, diretrizes, critérios, objetivos e metas, está voltada para a readaptação das atividades comerciais, industriais e religiosas, com retomada gradativa e responsável. Sua implementação se dará nas seguintes fases: por segmento das atividades econômicas e estágio de cada município/regional; adesão de todos aos protocolos, os quais devem sempre observar medidas de distanciamento social, higiene pessoal, sanitização de ambientes, comunicação e educação aos profissionais, monitoramento dos critérios pactuados nos protocolos; mobilização social e processos educativos em caráter permanente; e seguir rigorosamente as orientações da Organização Mundial de Saúde para o ambiente de trabalho, naquilo que couber.

Como a ação envolve todo o estado, uma fórmula de cálculo será aplicada para verificar a real situação dos 22 municípios acreanos. Conhecido como Matriz GUT (Gravidade, Urgência e Tendência), o método possui sinais indicadores nas cores vermelha, amarela e verde. Com base nos resultados, cada cidade será informada, em tempo real, sobre os riscos referentes à pandemia do novo coronavírus.

A retomada gradual e segura das atividades econômicas no Acre serão baseadas em critérios. Entre eles, o controle e redução de novos casos de coronavírus e quantidades de testagens, internações e registros de óbitos. Outro aspecto que será observado é a capacidade de atendimento na rede pública de Saúde com a disposição de novos leitos de enfermaria e unidades de terapia intensiva (UTI), além do monitoramento dos índices de isolamento social.

Na área epidemiológica, a intenção é reforçar o distanciamento físico; fortalecer as medidas de bloqueio de transmissão do vírus com o uso obrigatório de máscaras e cuidados básicos de higiene, como a correta lavagem das mãos, limpeza e desinfecção de ambientes e objetos; manter em isolamento individual pessoas testadas positivamente para Covid-19; e dar sequência a estruturação do Sistema Único de Saúde (SUS).

O plano Convivo sem Covid também elencou vários pontos que devem ser evitados a partir de agora. Tomar decisão sem prever os impactos nos cenários; flexibilização aleatória; abertura desordenada e desrespeito aos critérios da saúde e da ciência; plano de contingência da saúde dos municípios, descolado da estratégia; e não dispor dos meios operacionais para conter os riscos e reduzir a capacidade de controle e achatamento da curva de contaminação e
óbitos estão entre as principais medidas consideradas prejudiciais para a readaptação do convívio social.

A proposta foi apresentada para prefeitos municipais e representantes do Ministério Público do Estado do Acre (MPAC); Ministério Público Federal (MPF); Ministério Público do Trabalho (MPT); Tribunal de Contas de União (TCU); Universidade Federal do Acre (Ufac); Tribunal de Justiça do Acre (TJAC); Associação Comercial, Industrial e de Serviços Agrícolas do Acre (Acisa); Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Acre (Fecomércio-AC); Federação das Indústrias do Estado do Acre (Fieac); Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado do Acre (Federacre); e Associação dos Ministros Evangélicos do Acre (AME-AC).

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