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Auxílio emergencial causa impacto de R$ 180 milhões na economia acreana

Segundo informações divulgadas pelo assessor técnico do Sistema Fecomércio-Sesc-Senac/AC, Egídio Garó, nesta quarta-feira, 10, foram injetados aproximadamente R$ 180 milhões na economia acreana com o auxílio emergencial no mês de abril. Apenas em Rio Branco, foram injetados, no mesmo período, o montante de R$ 69,9 milhões e, em maio, já se acumula R$ 7.525.200.

O auxílio começou a ser pago no último dia 9 de abril, e a expectativa do governo federal, até então, era de que aproximadamente 54 milhões sejam beneficiados. A quantia é paga a trabalhadores informais, microeemprendedores, desempregados e contribuintes individuais do INSS por três meses.

De acordo com Garó, o montante que entrou na economia acreana em abril minimizou o impacto do isolamento social. “Além das questões de desemprego, principalmente aqueles que não tinham nenhuma renda, que estavam desempregados de fato”, explicou.

Além disso, o assessor enfatizou que este recurso não deve ser utilizado para a compra de supérfluos ou bem duráveis.  “As próprias pesquisas anteriores, inclusive da CNC [Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo), apontam que houve redução neste tipo de compra, de modo que a população está mais destinada a comprar em produtos de primeira necessidade”, disse.

Produtos de higiene, limpeza e alimentação se mantiveram, para o assessor, como o principal gasto em compras mensais dos auxiliados e da sociedade como um todo. “E essas compras [dos produtos de primeira necessidade] foram feitas principalmente em mercados menores, de bairro, que foram um pouco mais beneficiados que as grandes redes”, finalizou.

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