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FIEAC e CRC esclarecem linhas de créditos em ciclo de videoconferências com bancos

Em tempos de pandemia, além da preocupação com a saúde, os empresários têm ficado também extremamente apreensivos com o desafio de conseguir manter vivos os seus negócios. Atenta à essa grande dificuldade, a Federação das Indústrias do Acre (FIEAC), em parceria com o Conselho Regional de Contabilidade (CRC/AC), realizou nos últimos dias um ciclo de videoconferências (webinar) para detalhar as linhas de crédito para empresas oferecidas pelo Banco da Amazônia, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal.

A rodada teve início na última sexta-feira, 8 de maio, com a participação do superintendente do Banco da Amazônia no Acre, José Luiz Cordeiro Cruz. Na ocasião, ele explicou os serviços e produtos ofertados pelo Basa e pontuou, entre outras coisas, a importância do reforço do fluxo de caixa das empresas no atual cenário. “Nosso banco tem sido parceiro nesse sentido, principalmente nas renegociações das operações de crédito. Todas as operações do FNO, que foram enquadradas na Resolução 4.798 do Conselho Monetário Nacional, foram prorrogadas de forma automática durante todo o ano de 2020”, destacou Cordeiro.

A segunda videoconferência teve a presença do superintendente do BB no Acre, Márcio da Costa Carioca, que detalhou as medidas de apoio adotadas pelo Banco do Brasil às Micro e Pequenas Empresas (MPEs) para enfrentamento da pandemia causada pelo novo Coronavírus. “O Banco do Brasil tem o objetivo de estender a mão para que as empresas possam retomar e seguir seus caminhos da forma mais eficaz possível. Por isso, trouxemos informações determinantes para termos sucesso nas ações e as estratégias que o governo federal tem feito para que os empreendimentos possam manter os empregos e gerar renda em nosso Estado”, asseverou.

Por fim, o último banco a participar da rodada foi a Caixa Econômica Federal. Na videoconferência realizada na terça-feira, 12 de maio, a superintendente da CEF no Acre, Daiana Mabel da Silva, frisou que, na relação de ações de mitigação de impactos da Covid-19 voltadas para pessoa jurídica, a Caixa priorizou, entre outras medidas, a manutenção do fluxo de crédito. “Tivemos redução da taxa de juros dos principais produtos, como cheque especial, cartão de crédito, capital de giro, renegociação, pausa em carência de 90 dias das principais operações. Para a construção civil, por exemplo, adotamos uma série de medidas para construtores e incorporadores, com o objetivo de que este segmento não pare”, acentuou Mabel.

Os debates também contaram com a participação do presidente do CRC-AC, Wellington Chaves, que agradeceu ao convite da FIEAC para as discussões. “Além de sermos profissionais de contabilidade, somos empresários. E muitos empreendedores do nosso ramo estão pleiteando linha de crédito e puderam ter diversos esclarecimentos. Além disso, somos bastante chamados para atender aos empresários no que diz respeito à questão documental, pois somos nós que fornecemos essas informações aos bancos. Por isso, nos colocamos à disposição de contribuir com essas videoconferências”, acrescentou.

José Adriano falou também que, após a rodada com os bancos, a ideia é que as demandas cheguem até a parlamentares federais do Acre, à Confederação Nacional da Indústria (CNI), e, se necessário, será aberto um diálogo com o Ministério da Economia para que a Região Norte receba um olhar diferenciado por parte do governo federal, em relação as exigências dos bancos, para superar a crise provocada pela pandemia do novo Coronavírus. “Além disso, também aguardamos com expectativa pela sanção presidencial do PL 1.282, que concede uma linha de crédito especial para pequenas e microempresas pedirem empréstimos, mesmo com restrições, de valor correspondente a até 30% de sua receita bruta obtida no ano de 2019”, concluiu o empresário.

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