A inflação em Rio Branco voltou a subir em novembro depois de um outubro com preços deflacionados. A variação de 0,72% no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) calculado pelo IBGE é o 3º maior entre as capitais brasileiras em novembro. Ou seja: no período, a inflação em Rio Branco só perde para a de Belém (aumento de 0,93%) e São Luíz (1,05%).
Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, sete tiveram alta em novembro, com destaque para despesas pessoais (1,24%), que apresentou a maior variação no índice do mês, e alimentação e bebidas (0,72%), cuja contribuição de 0,18 ponto percentual foi a maior entre os grupos do IPCA.
A aceleração no grupo Alimentação e bebidas (0,72%) deveu-se, principalmente, à alta das carnes (8,09%), que exerceu o maior impacto individual (0,22 p.p) no IPCA de novembro. Com isso, a alimentação no domicílio, que havia registrado deflação (-0,03%) em outubro, subiu 1,01% em novembro. No lado das quedas, destacam-se a batata-inglesa (-14,27%) e o tomate (-12,71%), ambos com contribuição de -0,03 p.p. no índice do mês. A cebola (-12,48%) também recuou, embora menos intensamente do que em outubro (-20,84%).
Também merece destaque o grupo Habitação, que passou de uma deflação de 0,61% em outubro para alta de 0,71% em novembro, com impacto de 0,11. Juntos, os três grupos corresponderam a cerca de 82% do IPCA de novembro.