Alguns estados tiveram um maior crescimento populacional do que outros.
No contexto histórico-social, o fator de concentração econômica e política foi preponderante ao avanço populacional. Utilizando dados do IBGE e outras fontes, a plataforma Brasil em Mapas aponta que o Acre, por exemplo, só terá 1 milhão de habitantes partir de 2070.
Ao analisar os dados dos Censos e projeção populacional do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, observa-se o ano relativo em que cada unidade federativa alcançou a marca de 1 milhão na sua população e com base no crescimento geométrico quando alguns estados ainda chegarão a esse patamar.As primeiras unidades federativas do país a alcançar esse índice foram a Bahia, o Rio de Janeiro e Minas Gerais, em 1872, no período de registro oficial do primeiro Censo brasileiro.
Ainda no Século XIX, seguido de Pernambuco, São Paulo, em 1890 e Rio Grande do Sul, em 1900.
No começo do século XX, alcançaram 1 milhão: Ceará (1910), seguido de Maranhão, Pernambuco, Paraná e Santa Catarina, em 1930.
Em meados do século, foram as vezes de Pará, Piauí, Alagoas, Espírito Santo e Goiás, em 1950.
Mais tarde, os estados do Rio Grande do Norte (1960), Amazonas, Mato Grosso e Sergipe (1970).
Do meio para o final do século XX, foram o Distrito Federal e Mato Grosso do Sul, em 1980. E Rondônia e Tocantins, 1991 e 1996,
respectivamente.
No atual século XXI, será a vez de Roraima chegar a 1 milhão de habitantes, projetada para a próxima década, em 2039. Mais da metade deste século, será a vez do Acre e Amapá, após 2070.
Segundo análise, o declínio populacional brasileiro já tem começado e após 2041 o crescimento populacional ficará negativo.