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Buscando valorizar a categoria dos taxistas atuantes na capital, a Prefeitura de Rio Branco, por meio da Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (RBTrans), assinou nessa quinta-feira (27), o decreto que autoriza uso de caminhonete mista para táxi e também, táxi adaptado para pessoas com deficiência física (PcD).

O superintendente da RBTRANS, Clendes Vilas Boas, ressaltou que o decreto mostra apoio para a categoria que desempenha um importante trabalho na cidade.

“Quando isso começou a surgir em vários outros municípios, eles fizeram um requerimento para a RBTrans fazer uma análise, então encaminhamos para a Procuradora Jurídica e vendo essa possibilidade, sem chance de prejudicar qualquer pessoa, foi submetido ao Poder Concedente para poder ser feito através do decreto.”

Segundo Telnízio Machado, presidente do Sindicato dos Taxistas e Condutores Autônomos do Estado do Acre (Sinticac), essa era uma reivindicação que há dez anos era pedida pela categoria.

“Com o evento dessa chegada de se ter viaturas como Montanas, Estradas, veículos que nos dão a condição de oferecer um serviço a mais à população. Com esse oferecimento, nós temos o sonho que atrairmos mais clientes e, consequentemente, o taxista volte a respirar um pouco financeiramente.”

Para a vereadora Lene Petecão, autora das indicações, o Município tem se mostrado solícito aos pedidos feito às categorias e resultam em uma melhora na qualidade de trabalho. A representante do Legislativo na assinatura, ainda ressaltou a importância da entrega do Terminal de Passageiros Doca Furtado, no final do ano passado.

“Esse espaço foi uma emenda do deputado Léo de Brito e estava paralisado, então o prefeito resolveu colocar para frente. Vai ser uma qualidade de vida para os usuários desse serviço que sai daqui até Cruzeiro do Sul,. Eles vão ter comodidade com um ambiente melhor para esperar, banheiro e as mães vão ter onde sentar. Tudo isso é para melhorar o atendimento a essas pessoas que passam quase o dia inteiro na estrada.”

O prefeito de Rio Branco falou sobre a necessidade de a categoria começar a operar com táxis adaptados para pessoas PcD, tendo em vista que existem pessoas com poder aquisitivo mais alto na capital e desejam sair, mas ficam limitadas aos serviços de transporte adaptado oferecidos pelo Município.

“A questão do táxi adaptado para as pessoas com deficiência é uma coisa muito coisa boa, nós temos duas vans que carregam duas pessoas por vez, só que a fila é muito grande e diversas vezes atrasa. Tem muitas pessoas com problemas físicos e motores, que podem tranquilamente pagar um táxi, ele vai ligar e chamar quando quiser, a pessoa que ele conhece com um táxi adaptado. Estou muito feliz, porque estamos cuidando de gente e dando oportunidade para aqueles que querem trabalhar mais e mais.”

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