O setor de serviços caiu 0,3% em setembro em relação a agosto, quando é considerado o ajuste sazonal. Foi a 2ª queda seguida para o setor na comparação com o mês anterior.
Em agosto, houve recuo de 0,9% ante julho. O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou o resultado nesta 3ª feira (14.nov.2023). Eis a íntegra (PDF – 3 MB) do documento.
O desempenho em setembro destoa das projeções do mercado financeiro, que esperava alta de pelo menos 0,3%.
Na série sem ajuste sazonal, o setor registrou queda de 1,2% na comparação com setembro de 2022. O resultado interrompe uma sequência de 30 taxas positivas.
De janeiro a setembro, a variação é de 3,4%. No acumulado dos 12 meses, a taxa mensal subiu 4,4%.
Segundo o IBGE, o setor de serviços está 10,8% acima do nível de fevereiro de 2020 –pré-pandemia de covid-19– e 2,6% abaixo de dezembro de 2022, quando atingiu o ponto mais alto da série histórica.
A queda do volume de serviços de agosto para setembro foi seguida por 3 das 5 atividades investigadas:
- serviços profissionais, administrativos e complementares (-1,1%);
- informação e comunicação (-0,7%);
- transportes (-0,2%);
- serviços prestados às famílias (3,0%);
- outros serviços (0,8%).