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Governadores da Amazônia reafirmam compromisso público no combate ao desmatamento e queimada

Após três dias de reuniões técnicas do 26º Fórum de Governadores da Amazônia Legal, os chefes dos poderes estaduais amazônicos divulgaram na tarde desta sexta-feira (10), uma carta aberta em que destacam o compromisso dos Estados em ações integradas para o combate de crimes ambientais como desmatamento e queimadas.

“Este evento precedeu o momento importante de ida de nossa delegação à COP 28 em Dubai, onde o Consórcio de Governadores estará presente, como tem feito nos anos anteriores, e chega com os subsídios das câmaras setoriais, dos debates que foram feitos por cada secretário dos seus respectivos temas de todos os Estados na construção de conteúdo em debates e conciliação de esforços e ações integradas da Amazônia Legal”, explica o presidente do Consórcio Amazônia Legal (CAL) e governador do Pará, Helder Barbalho.

No documento assinado pelos governadores, é informada a colaboração mútua no combate a crimes ambientais. “Anunciamos à sociedade nossos esforços de colaboração mútua expressos no ‘Programa de Cooperação Regional para Prevenção e Controle do Desmatamento e Queimadas da Amazônia Legal (TBC)’”, informa o documento.

“Carta de Manaus” informa ainda que o programa será apresentado ao mundo durante a COP 28. “Trata-se de um Programa necessário, especialmente nesse momento em que várias regiões da Amazônia sofrem com uma seca histórica e com as fumaças oriundas de queimadas e incêndios florestais”, pontua o documento, que também faz menção aos desafios provocados pela seca em consequência do El Niño.

“Estamos cientes da importância dos nossos biomas para a manutenção do equilíbrio climático do planeta, e por isso consideramos essencial efetivar a ação global conjunta e cooperada para fortalecer os esforços de comando e controle e de adaptação à mudança do clima. Em tempo,
ressaltamos o posicionamento já manifestado por nós governadores de que continuaremos executando ações para o desenvolvimento sustentável inclusivo e a transição para uma economia baseada na natureza, de forma que possamos garantir qualidade de vida para os quase 30 milhões de brasileiros que aqui vivem”, posicionaram os governadores.

•Confira o documento na íntegra

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