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O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), autarquia federal vinculada à Secretaria Especial da Cultura e ao Ministério do Turismo, apresentou, nos dias 10 e 11 de novembro, o “Simpósio Internacional de Arqueologia da Amazônia Ocidental: Os Geoglifos e Educação Patrimonial”, em Rio Branco.

Marcando os 45 anos da descoberta dos geoglifos no estado do Acre, o simpósio teve o objetivo de divulgar os resultados das pesquisas realizadas sobre o tema, junto com os avanços no conhecimento científico sobre essas estruturas arqueológicas. Também promoveu o debate, com gestores públicos e a comunidade em geral, sobre o futuro das estruturas na perspectiva da proteção do patrimônio arqueológico. Foi discutido, ainda, o potencial turístico para o estado do Acre, onde já foram registrados mais de 500 sítios arqueológicos desse tipo.

A programação do evento incluiu palestras, mesas redondas e lançamento do livro “Os Geoglifos e a Civilização Aquiry”, dos autores Alceu Ranzi e Martti Pärssinen. Também foi exibido o documentário “Geoglifos no Sudoeste da Amazônia”, das pesquisadoras Pirjo Kristiina e Antonia Barbosa. Dentre os palestrantes, estiveram o antropólogo Francisco Aripunã e o pesquisador finlandês, Martti Pärssinen.

O evento foi realizado em parceria com a Universidade de Helsinki, na Finlândia. Contou com a participação da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo no Acre (Fecomércio-AC), Secretaria de Turismo do Estado do Acre e Secretaria Municipal de Turismo de Rio Branco.

Geoglifos no Acre

Os geoglifos do Acre são estruturas de terra escavadas no solo e formadas por valetas e muretas que representam figuras geométricas de diferentes formas. Os recintos foram encontrados na região sudoeste da Amazônia Ocidental, mais predominantemente na porção leste do Estado do Acre, estando localizados em áreas de interflúvios, nascentes de igarapés e várzeas, associados em sua maioria aos rios Acre e Iquiri.

No Acre, estão concentrados mais de 300 sítios arqueológicos do tipo geoglifo, que estão compostos por 410 estruturas de terra, número que vem aumentando, devido ao desenvolvimento de pesquisas arqueológicas no estado.

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