Reunidos em assembleia geral neste começo de outubro, os médicos do Acre decidiram entrar em greve a partir do dia 7 de novembro caso não haja o cumprimento dos acordos por parte do governo do Estado.
A classe ofereceu pouco mais de 30 dias de prazo para que os gestores possam se mobilizar e ter a oportunidade de atender as demandas. Na pauta de promessas não cumpridas está o pagamento do adicional por plantão emergencial (APE) que deveria ter entrado na folha de setembro, o que não ocorreu, deixando a categoria revoltada.
A diretoria do Sindicato dos Médicos do Acre (Sindmed) deve se reunir nesta semana com a equipe da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre) para reafirmar a importância da gratificação, além de cobrar outras demandas, como melhores condições de trabalho.
“O governo encaminhou documento alegando que o pagamento não foi efetivado devido à falta de tempo hábil para inserir a informação na folha, então estamos oferecendo um prazo para que haja o pagamento retroativo a setembro e o pagamento do valor de outubro no mesmo contracheque. Vamos notificar o governo e a greve deflagrada caso não haja o cumprimento do acordo”, afirmou o presidente do Sindmed, Guilherme Pulici.
O sindicalista ainda alertou para que os médicos façam a verificação em seus contracheques com o objetivo de constatar se receberam a gratificação, além de checar se estão recebendo todos os valores acordados de forma correta.
Os valores cobrados buscam corrigir uma injustiça cometida pelo atual governo, que deixou de garantir o devido reconhecimento aos profissionais que atuaram durante toda a pandemia, salvando vidas.