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Na manhã desta sexta-feira, 27, em entrevista à jornalista Elizânia Dinarte, no quadro Prestando Contas, do Bom Dia Acre (Rede Amazônica), o governador Gladson Cameli fez um balanço sobre os três anos e cinco meses de mandato. Também respondeu às perguntas dos telespectadores sobre os temas: segurança pública, infraestrutura, concursos públicos e geração de empregos no estado.

Ao ser perguntado sobre as ações que o governo realiza para garantir emprego à população acreana, o governador sinalizou que a resposta imediata para a questão é a infraestrutura.

“O governo está lançando licitações para cumprir o nosso cronograma de obras e também poder diminuir os índices de desemprego. Estamos fazendo campanhas nos outros estados, buscando empresas que possam investir no Acre. Uma fábrica que viria em agosto iniciou a construção da unidade já agora em maio. Estamos tentando gerar empregos por meio da iniciativa privada”, frisou o governador.

Além disso, Gladson destacou que tem conversado com representantes da Bolívia e Peru em relação a um tratado de exportação de carne bovina para esses países. Falou, ainda, sobre a licitação da obra de restauração da orla do Bairro Quinze, que vai gerar empregos no estado.

BR-364
Perguntado sobre a situação da rodovia BR-364, que está em situação delicada após o inverno amazônico, Cameli afirmou que já há sinalização de recurso para a reforma da rodovia.

“Nossa BR vem passando por dificuldades em relação aos buracos. Quero parabenizar a nossa bancada federal, que busca recursos em Brasília. Já temos uma sinalização de quase R$ 100 milhões em recursos que vão ser aprovados no congresso para a reconstrução da BR-364. O Deracre está à disposição do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) para resolver esse problema”, afirmou.

Ainda sobre a situação, o governador ressaltou que a reconstrução será feita em fases, e a primeira delas é fazer um tapa-buraco, de forma paliativa, nos pontos mais críticos até a aprovação do projeto definitivo, que vai sanar os problemas da rodovia.

Segurança Pública
“A principal estratégia que temos para a segurança pública é a união de todos: governo estadual, governo federal, e os países vizinhos (Peru e Bolívia). Nossa fronteira é muito grande e por isso criamos o Grupo Especial de Operações em Fronteira (Gefron/AC), e já estamos entregando resultados positivos à nossa população a nível nacional: redução do número de mortes violentas no Acre”, apontou Cameli.

Ainda em questão aos acordos com os países vizinhos, o governador recebeu representantes de ambos nesta semana, em reunião, para discutir a parceria entre as entidades e o governo estadual. Além disso, salientou o investimento em tecnologia para fiscalização da fronteira e os investimentos na segurança pública do estado.

“Sabemos que a porta de entrada do contrabando acontece na fronteira. Então, vamos fazer o cerco eletrônico, monitorando todos os acessos nessa região para evitar maiores danos. Para isso, estamos reestruturando toda a nossa segurança pública: quartéis, viaturas e equipamentos para a nossa inteligência. Também estamos ampliando o número de delegacias para atender o número de feminicídios. Queremos d
Concursos Públicos
Quando perguntado sobre os aprovados no concurso do Instituto de Defesa Agropecuária (Idaf), Gladson Cameli respondeu que a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) impede a convocação de todos os cerca de 800 aprovados.

“Vamos precisar de profissionais. Peço que aguardem, pois os indicativos são os melhores. Seguindo a lei, no momento certo, vamos dar uma resposta oficial”, complementou o governador.

Sobre a equiparação salarial entre a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros, Cameli apontou também que a questão esbarra na LRF, e que é preciso que haja um planejamento do governo para não colocar a folha de pagamento do estado em risco.

“Admiro os servidores públicos e sei das dificuldades. Não fico contente com a situação. Dei um aumento salarial a todos os servidores. Sei que não foi na quantidade desejada, mas prefiro dar esse aumento, mesmo que menor, para não colocar em risco o pagamento dos nossos servidores”, concluiu Cameli.

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