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Demissão de João Paulo Setti agita sessão na Aleac nesta quarta (3)

 

O deputado Edvaldo Magalhães disse nesta quarta-feira (3) que seus cabelos grisalhos servem para ter mais memória que os mais jovens da Aleac. “O que acaba de ocorrer no cenário da política do Acre foi sepultado pela Frente Popular há mais de vinte anos, a chamada harmonia da governança”, disse.

“Também sou  daqueles que não prejulgo ninguém mas nossa função parlamentar é constatar uma crise profunda, pois quem achar que não aconteceu  nada está tapando o Sol com peneira da malha grossa”, disse, referindo-se à demissão de João Paulo Setti da Procuradoria Geral do Estado.

O governador  em exercício, Major Rocha, anunciou  a exoneração de João Paulo.

Deveria ser um governo uno mas está, segundo Magalhães, “espatifado”.

“Mesmo com os cabelos grisalhos está difícil de compreender. O governador  em exercício faz acusações gravíssimas, demite o procurador geral em coletiva e o Plenário da Aleac não pode se contentar em se proteger do frio do ar-condicionado”, disse, pedindo reunião emergencial da Aleac para debater a crise.

O Líder do Governo na Aleac, Pedro Longo, repeliu nesta quarta-feira (3) ilações feitas acerca da Primeira Dama do Acre, citada em discurso do colega Daniel Zen.

“Acho que isso depõe mais contra quem faz a ilação do que quem a recebe”, afirmou, criticando a denúncia sobre uma certa “máfia dos precatórios”.

“Denúncia vazia, sem concretude, uma operação realizada em 2018 quando era outro governador, outro procurador”, disse Longo, reafirmando respeito ao procurador demitido, João Paulo Setti.

“Não há nada que possa macular sua gestão. Às vezes é divertido fazer ilações mas as vítimas podem ser nós também”, declarou, lamentando a decisão do Major Rocha

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