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Wesley Moraes/Agência de Notícias do Acre –

Os números comprovam que o Acre vive uma nova era na área do agronegócio. Para este ano, a estimativa é que um novo recorde seja estabelecido na colheita de grãos. Os produtos rurais esperam superar algo em torno de 132 mil toneladas. Na gestão de Gladson Cameli, o estado retoma sua vocação agrícola e volta a produzir riquezas, o grande impulsionador capaz de mudar a atual realidade por meio da geração de emprego e renda.

Na zona rural de Capixaba, um dos municípios que mais desponta na produção de grãos, o governador Gladson Cameli fez o lançamento oficial do Plano Safra 2021/2022, nesta terça-feira, 24. Para o chefe de Estado, o campo prova que a salvação econômica do Acre virá de sua terra fértil, uma das melhores do país para o cultivo das mais variadas culturas.

“Respeitamos as leis ambientais e, ao mesmo tempo, estamos criando oportunidades para que as pessoas possam trabalhar e investir. Eu acredito muito no agronegócio sustentável e temos tudo para ser um grande celeiro de alimentos. Mesmo com as dificuldades que estamos enfrentando, tudo está favorável para o Acre e os meus olhos brilham quando vejo uma plantação como essa aqui”, declarou.

Em mais um evento perante o público, Cameli fez questão de demonstrar seu otimismo ao comemorar a atual fase do agronegócio e aproveitou a oportunidade para reconhecer o esforço dos agricultores acreanos. De acordo com Gladson, a produção rural, um dos principais pilares de sua administração, é uma realidade e exemplo de sucesso.

“Gostaria de parabenizar os pequenos, médios e grandes produtores do nosso estado. Esses guerreiros trabalham debaixo desse sol e mostram para nós o quanto o Acre é rico. O agronegócio é uma das nossas bandeiras e eu tenho certeza que estamos no caminho certo. Sabemos das dificuldades, mas a nossa vontade de superá-las é muito maior e, juntos, conseguiremos alcançar nossos objetivos”, afirmou.

A propriedade rural do agroempresário Moacir Comunello, às margens da rodovia BR-317, foi local escolhido para o lançamento do Plano Safra 2021/2022. A área de terra possui 230 hectares e é destinada, exclusivamente, para lavouras de milho e soja. Nos últimos três anos, o produtor tem se surpreendido com os resultados obtidos em cada colheita.

Para esta safra, Comunello espera bater 18 mil sacas de milho, o que representa cerca de 900 toneladas do grão. Toda a produção já está praticante vendida para o abastecimento do mercado interno. O produtor está empolgado com o incentivo dado ao setor rural pelo governo do Estado e expõe sua opinião sobre futuro promissor do Acre baseado no agronegócio.

“Uma das principais atividades responsáveis por deixar um estado forte é a agricultura. Isso acontece porque ela movimenta vários setores da economia e eu desconheço algum lugar no mundo que andou para trás quando a agricultura chegou”, frisou.

Em relação a soja, os resultados têm chamado atenção do produtor rural. Na última safra, a produtividade do grão chegou a 60 sacas por hectare, valor acima da média nacional, que é de 55 sacas por hectare. Assim que terminar a retirada do milho, toda a área será replantada com soja, produto agrícola brasileiro mais valorizado na atualidade por sua alta demanda global.

Gaúcho de nascimento, Moacir já cultivou no Paraná e em Rondônia por quase quatro décadas. Atraído por novas oportunidades e também pela segurança necessária dada pela atual gestão do Estado para produzir com dignidade, o agroempresário decidiu investir no Acre. Considerado médio produtor, a colheita de sua área rural só está sendo possível graças ao apoio dado pelo governo na locação de máquinas pesadas a baixo custo.

“Dentro do Brasil, onde eu conheço, o Acre é o primeiro estado que tem esse apoio com patrulhas agrícolas para ajudar quem tem poucos recursos a progredir, como é o meu caso. Nesses 40 anos que eu tenho de agricultura, eu nunca vi uma expectativa tão boa como estou vivendo agora”, pontuou.

A agricultura familiar é a responsável pela maior parte da produção rural acreana. De acordo com o secretário de Produção e Agronegócio, Nenê Junqueira, o grande desafio é assegurar assistência técnica para que os pequenos produtores também sejam inseridos na cultura de grãos.

“A nossa meta é que aquele produtor, que possui, um, três ou cinco hectares, por exemplo, possa produzir milho e soja. Este ano, pretendemos alcançar cerca de mil produtores e para 2022, queremos que mais cinco mil pequenos produtores sejam beneficiados”, explicou.Segundo Junqueira, o governo do Acre, por meio de emendas parlamentares federais, tem assegurado, aproximadamente, R$ 120 milhões para serem investidos no campo. “Com esses recursos, vamos poder comprar 50 novos tratores, máquinas pesadas e implementos agrícolas. Com isso, vamos poder atender mais produtores a partir do ano que vem”, disse.

Mais uma evidência que o setor do agronegócio no Acre vem dando excelentes resultados está na quantidade de aprovação de financiamentos rurais. Em 2020, o Banco da Amazônia registrou o maior volume de sua história, no estado. Dos R$ 110 milhões disponibilizados por meio do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO), a instituição conseguiu superar esse valor em 93%. Ao todo, foram contratados R$ 212 milhões em empréstimos.

“Isso mostra a eficiência, coragem e a desenvoltura do produtor rural, frente as oportunidades que o governo do Estado vem proporcionando. Para o Plano Safra 2021/2022, o nosso objetivo é superar os R$ 300 milhões”, argumentou José Luiz Cruz, superintendente regional do Banco da Amazônia.

O mesmo efeito também foi registrado no Banco do Brasil, que espera fechar os dois primeiros meses do segundo semestre deste ano com a liberação de R$ 80 milhões em créditos para o fomento do agronegócio.

“Ao conversarmos com os nossos produtores, percebemos o olhar de alegria e satisfação de estar tendo a oportunidade de produzir, vender e comercializar. O Banco do Brasil atuará fortemente no desembolso de crédito para ajudar o setor rural”, expôs o superintendente da instituição financeira no Acre, Márcio Carioca.

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