Eu estou muito feliz, de verdade”. “A gente se sente mais seguro para, aos poucos, voltar à vida normal”. ”Em casa, todo mundo já se vacinou”. “Vida nova, a partir de agora”. “A sensação é muito boa. A gente se sente mais protegido”. “Logo, logo todo mundo vai estar vacinado para acabar com essa doença”. “Gratidão por esse momento. Estou muito emocionada”.
Essas são algumas das expressões de brasileiros que já receberam a dose de esperança; a esperança que vai pôr fim à pandemia da Covid-19. Provavelmente, uma dessas pode ter sido a sua. E, agora, o Brasil tem motivo para celebrar. Neste sábado (14), o País chegou à marca de 200 milhões de doses de vacina Covid-19 distribuídas aos estados e Distrito Federal.
Com o avanço no envio de doses às unidades federativas, a meta de vacinar toda a população acima de 18 anos até setembro de 2021, com a primeira dose, se aproxima cada vez mais. Em agosto e setembro, por exemplo, espera-se receber mais de 130 milhões de vacinas Covid-19. E, como resultado de uma campanha célere, os números da pandemia se mostram em queda.
O Brasil chegou a ficar uma semana com média móvel de óbitos por Covid-19 abaixo de mil registros. Além disso, logo nas primeiras semanas do mês de agosto, o Brasil chegou a registrar o menor índice de ocupação de leitos chegando abaixo de 80%. Para o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, os resultados provam a eficiência do Programa Nacional de Imunizações (PNI) e da força do SUS.
“O enfrentamento eficaz à Covid-19 e aos outros problemas de saúde pública é prioritário. Precisamos retomar à nossa vida normal. A nossa campanha tem mostrado a sua importância com os resultados do avanço da vacinação. Por isso, seguimos unidos e fortes nesta luta, neste objetivo que é vacinar toda a população brasileira até o fim do ano”, contou Queiroga.
A estudante Bárbara Helena, que mora em Botucatu, interior de São Paulo, não escondeu a felicidade quando recebeu a segunda dose. “Estamos esperando isso há muito tempo. É um gesto que é tão simples, mas que muda a vida de milhões de brasileiros. Sei que vai levar um tempo para voltar à normalidade, mas isso traz muita esperança. Que o Brasil inteiro viva esse momento o mais breve possível”, contou.
Para o secretário executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz, a principal arma para acabar com a pandemia é, de fato, a vacinação. Ele lembrou que medidas como higienização, distanciamento seguro, uso de máscara, ambientes arejados, devem continuar na rotina da população brasileira até que todos estejam vacinados.
“Além da vacinação, a gente precisa continuar com as medidas chamadas não-farmacológicas. Porque, por intermédio dessas medidas, a gente evita o espalhamento do vírus e o contágio. Então, com os protocolos sanitários a gente garante uma retomada de todas as atividades da forma mais segura possível”, pontuou o secretário executivo.