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O PRÓPRIO governador Gladson Cameli, em uma declaração recente chegou a comentar sabiamente que, não tem eleição ganha, ainda que ele apareça bem avaliado nas pesquisas. Mas, em qualquer cenário da disputa eleitoral de 2022, não há como deixar de situar o Gladson como muito forte na briga por mais um mandato.  Não só por estar no poder e ter tempo para realizar muito mais em termos de obras e atendimento de reivindicações de categorias, mas também pelo seu forte carisma pessoal.

Em relação ao senador Sérgio Petecão (PSD) a que se dizer que, ele é um dos políticos que melhor se mexe nas camadas mais populares, onde está o grosso dos votos que elege um governador. Parte da eleição do prefeito Bocalom se deve a ele. E não foi por acaso ter sido o político mais votado do estado em 2018.

As virtudes de ambos remetem a uma disputa equilibrada pelo Palácio Rio Branco no próximo ano. Não se pode colocar numa análise política a paixão partidária, sob pena de contaminação. Isso fica para os torcedores e militantes.

Fica difícil se avaliar como ficará a fotografia do deputado Jenilson Leite (PSB), hábil político, que viria representando o conglomerado das correntes da esquerda, nesta disputa pelo governo. Há de se aguardar as novas rodadas de pesquisas para ver como se situa.

Quanto ao candidato, professor David Hall (Cidadania), ele tende a entrar na campanha do próximo ano como franco atirador, a não ser que ocorra um ponto fora da curva. Mas, na política, o impossível é possível. Com a palavra, o doutor eleitor.

O “MITO” TEM PÉS DE BARRO

PESQUISA é momento, mas quando várias se sucedem com o mesmo resultado, vira uma tendência eleitoral. Pesquisas de vários institutos deram Lula liderando a corrida para presidência. A de ontem do Datafolha  trouxe Lula no primeiro turno com 46%, e Bolsonaro com 25%. E num segundo turno, Lula bate Bolsonaro por 58% a 32%. O “Mito” tem pés de barro. Está derretendo.

AFUNDA MAIS

E, quando o Bolsonaro, vendo o poder e a popularidade escaparem entre os dedos, fica apostando num golpe militar, dá motivo para aumentar ainda mais sua impopularidade.

NÃO HÁ MAIS CLIMA PARA DITADURA

E, também não há mais clima no continente latino-americano para golpes militares, tampouco pela volta da odiosa ditadura que tanto mal fez para o Brasil.

OPÇÕES TERRÍVEIS

O CENÁRIO está caminhando para o eleitor escolher entre um Lula, que representa todos os escândalos na Lava-Jato; e o Bolsonaro, que encarna a repulsa à democracia e sendo um negacionista da ciência.

ESPAÇO GARANTIDO

É natural o prefeito de Cruzeiro do Sul, professor Zequinha, apoiar a reeleição do deputado Nicolau (PP), que deu sustentação à coligação que lhe elegeu. Nicolau é um nome forte para ganhar novo mandato na ALEAC.

NÃO É PARA BRINCAR DO FAZ DE CONTA

UMA simples observação à grande movimentação do  deputado Jenilson Leite (PSB), chega-se à conclusão de que a sua candidatura ao governo em 2022 é para valer.

MUITO INTERESSANTE

É uma candidatura interessante a do deputado Jenilson Leite (PSB) ao governo, por servir de opção à polarização entre as candidaturas do Gladson e do Petecão. A saber como virá sua aceitação, nas pesquisas de final de ano.

MERO JOGO E CENA

A CANDIDATURA do ex-senador Jorge Viana (PT) ao governo em 2022 é um factóide petista, o JV está focado mesmo é em sedimentar base para a disputa do Senado.

NÃO TEM NOME

É só barulho a movimentação do deputado Roberto Duarte (MDB), para que o partido tenha candidato ao governo no próximo ano, não tem um nome de peso.

OUTRA CONVERSA

MAS, quando se trata da disputa do Senado, deve ser levado a sério o aviso do grupo do ex-prefeito Vagner Sales (MDB) de que, sem a deputada federal Jéssica Sales (MDB) como candidata a senadora na chapa da reeleição do governador Gladson, este fica sem o apoio dos Sales.

QUANTA BOBAGEM 

QUANTA bobagem se escreve sobre as urnas eletrônicas. Não há como um hackear entrar no sistema, porque as urnas não estão ligadas à rede mundial dos computadores, são ligadas apenas numa tomada elétrica.

NÃO SOMOS UMA REPUBLIQUETA DE BANANAS

O debate do voto impresso é um argumento tolo do Bolsonaro para protestar em caso de derrota, pela sua não adoção. A sua fala de que não passará a faixa é uma bravata, não somos uma republiqueta de bananas.

FATO ESTRANHO

É um fato estranho, mas que o PP terá que conviver com ele: o vice-presidente Tião Bocalom não apoiará o governador Gladson Cameli, que é do partido, para a reeleição, mas o seu adversário Sérgio Petecão (PSD).

TROCO NA MESMA MOEDA

O ARGUMENTO dos aliados do prefeito Tião Bocalom para a sua decisão é a de que trata-se de um troco ao governador Gladson Cameli, que apoiou a ex-prefeita Socorro Neri (PSB) e PMDB, na eleição do ano passado.

NÃO TINHA NA CONTA

QUANDO se trata do MDB, o governador Gladson Cameli costuma dizer que, ele nunca contou que, na vinda da sigla para o governo, estariam no pacote o prefeito Mazinho Serafim e nem o deputado Roberto Duarte (MDB).

EMPURRANDO COM A BARRIGA

O governador Gladson e o senador Petecão (PSD) empurraram o anúncio sobre quem estará nas suas respectivas chapas nas vagas de vice e senador, para o próximo ano. Querem ver primeiro a cena de 2022.

DECLARAÇÃO DEMOCRÁTICA

FOI uma reação a favor da democracia a declaração de ontem do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, de que não há clima para golpe no país, se o voto impresso não for adotado, e condenou a fala do Bolsonaro no sentido.

MEDIDO PELA ATUAÇÃO

UM político deve ser medido pela sua atuação, pela sua qualificação, e não pela tendência ideológica. E, dentro deste princípio, não me furto a comentar que, o deputado Daniel Zen (PT) é um de nossos melhores deputados.

FRASE MARCANTE

“Quando a cama quebra, temos o chão para dormir”. (Ditado indiano).

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