O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação nas capitais, foi de fevereiro foi de 1,05%, contrapondo a tendência de queda apresentada no mês anterior: em janeiro a inflação foi de 0,44%.
Assim, houve crescimento de 0,81% entre janeiro e fevereiro no indicador que há muitos meses está alto e afeta os consumidores acreanos. Em 2021, o IPCA acumula alta de 1,50% e de 7,42% nos últimos doze meses.
A inflação da capital do Acre é a 4a maior do País no período, perdendo apenas para Fortaleza (1,48%); Belém (1,41%) e Brasília (1,18%).
Mais uma vez, o grupo de transportes pesou para o aumento da inflação. O resultado dos transportes, de 2,28%, foi influenciado pela alta nos preços dos combustíveis (7,09%). A gasolina, cujo preço aumentou 7,11%, individualmente, contribuiu com 0,36 pontos percentuais, ou cerca de 42% do índice do mês.
Além disso, os preços do etanol (8,06%), do óleo diesel (5,40%) e do gás veicular (0,69%) também subiram. Com os resultados de fevereiro, o item combustíveis acumula alta de 28,44% nos últimos 9 meses.
Divulgado nesta quinta-feira (11) o IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento monetário de um a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís, Aracaju e Brasília.
Para o cálculo do índice do mês, foram comparados os preços coletados no período de 29 janeiro a 1° de março de 2021 (referência) com os preços vigentes no período de 30 de dezembro de 2020 a 28 de janeiro de 2021 (base).
“Cabe lembrar que, em virtude do quadro de emergência de saúde pública causado pela Covid-19, o IBGE suspendeu, no dia 18 de março de 2020, a coleta presencial de preços nos locais de compra. A partir dessa data, os preços passaram a ser coletados por outros meios, como pesquisas realizadas em sites de internet, por telefone ou por e-mail”, esclarece o órgão.