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Zona Especial Amacro terá maior presença do Estado e nova matriz econômica

 A Zona Especial para o Desenvolvimento Agropecuário dos estados do Amazonas, Acre e Rondônia (Amacro) foi a pauta principal nesta quarta-feira (11) da programação que dirigentes e técnicos da Superintendência da Zona Franca de Manaus, Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam) e do Banco da Amazônia S.A. (Basa) estão construindo para a regiáo.  

Em reunião realizada por meio de videoconferência com secretários de agricultura e de desenvolvimento deses três estados e com técnicos da Empresa Brasileira de Pesquisas Agropecuárias (Embrapa), o superintendente da Autarquia, Algacir Polsin, a titular da Sudam, Louise Caroline Campos, e o presidente do Basa, Valdecir Tose, puderam conhecer mais detalhadamente as diretrizes da Amacro e identificar formas de colaborar para o crescimento do projeto, que compreende uma região formada pelo sul do Amazonas, norte de Rondônia e parte do Acre. 

Para o superintendente da Suframa, Algacir Polsin, o projeto da Amacro apresenta três pilares básicos: regularização fundiária, mudança de matriz econômica (no sentido de apresentar novas possibilidades econômicas para a população dessas localidades) e aumento da presença do Estado (o que possibilitaria, assim, o controle mais efetivo do desmatamento). Ele também lembrou que o momento é positivo para a discussão de projetos que tenham como foco o desenvolvimento sustentável da Amazônia. “Temos o noticiário internacional focado nesta região e estamos percebendo o governo federal com vontade de prestigiar essa região estratégica que é a Amazônia, então temos que buscar o controle da narrativa nesse processo, isso é muito importante. Vejam a Suframa como órgão potencializador e um interlocutor a mais que pode apoiar as ações dos estados nesse projeto”, disse o superintendente. 

A titular da Sudam, Louise Caroline Campos, afirmou que a instituição dispõe de corpo técnico altamente qualificado e que está buscando retomar seu protagonismo na discussão de projetos e ações de desenvolvimento para a Amazônia. Ela sugeriu a criação de um comitê temático sobre a Amacro dentro do Conselho Deliberativo da Sudam (Condel) como forma de impulsionar o envolvimento da instituição no projeto. 

O presidente do Basa, Valdecir Tose, por sua vez, lembrou a importância da assistência técnica e da qualificação tecnológica para garantir que a região tenha competitividade frente a outros centros de produção agrícola. “O banco está à disposição para colaborar, nós já temos uma presença muito forte nessa região. É um triângulo muito importante para atuarmos”, reforçou Tose. 

 

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