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Palestra do MPAC destaca papel da escola na resolução de conflitos

 

Nesta terça-feira (4), o promotor de Justiça Carlos Pescador abordou a temática da violência, segurança e cultura de paz. Destacando fatores que contribuem para a violência, a exemplo de processos de exclusão social, ele defendeu o papel importante da escola para promover a cultura de paz com o diálogo e para conscientizar cidadãos de seus atos.Para o promotor, a alternativa para isso inclui a Justiça Restaurativa, pela qual a escola pode desenvolver formas de mediação de conflitos e de fortalecimento das relações sociais, em que cada indivíduo precisa ter consciência de seus laços comunitários e ser responsabilizado pelos atos. A escola, segundo ele, é o local ideal para prevenir conflitos.“Uma das formas de colocar em prática a cultura de paz é a Justiça Restaurativa, rompendo com aquela ideia de segurança interna, em que, conhecendo o local em que o indivíduo está inserido, devemos entender que esses conflitos são uma oportunidade de construção de comunidade, de restauração de laços de solidariedade”, disse o promotor.

A palestra está disponível no canal do Youtube do MPAC. Nesta quarta, a promotora Bianca Bernardes fala da “Educação para a paz em tempos difíceis”. No dia 6, o professor Antonio Barreto aborda a “A convivência democrática em ambiente escolar” e, no dia 7, o tema é “Direitos Humanos: o que (não) são?”, com o promotor Thalles Ferreira.

Com ênfase na autocomposição, a capacitação é realizada pelo Núcleo Permanente de Incentivo à Autocomposição (Napaz) e pelo Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional (Ceaf). Sob condução de promotores de Justiça e professores da Universidade Federal do Acre (Ufac), as palestras são transmitidas pelas plataformas online do MP.

A atividade formativa faz parte da proposta para divulgar novas práticas de resolução extrajudicial de conflitos, tendo o MP como protagonista nesse processo. Apostando no diálogo, a ideia é lançar mão de técnicas de mediação, negociação e conciliação, com o intuito maior de alcançar a pacificação social, sem passar pelo processo judicial.

Jaidesson Peres- Agência de Notícias do MPAC

 

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