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MPF processa desmatadores e pede R$24 milhões em indenizações no Acre

Pelo menos 10 ações judiciais  contra 40 acusados de promover desmatamentos no Acre foram movidas pelo Ministério Público Federal ao longo do último mês de maio.

Referentes a 1.538 hectares de floresta derrubados, as ações pedem  R$24.781.794,00 em indenização por crimes ambientais cometidos no período.

Baseadas em laudos periciais produzidos a partir da análise de imagens de satélite e do cruzamento das informações com bancos de dados públicos, as ações foram propostas no Acre em outros  seis estados da Amazônia Legal: Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia e Roraima.

O monitoramento apontou total de 321 mil hectares de floresta devastados ilegalmente no biênio 2017/2019. O estado mais afetado no período foi Mato Grosso, com 95,4 mil hectares de área desmatada, sendo que 63,6 mil já são alvo de ação civil pública. Até agora, o MPF ajuizou 242 ações no estado, mas outras podem ser propostas futuramente.

Este é o terceiro ano em que o MPF atua de forma articulada por meio do Projeto Amazônia Protege, lançado em novembro de 2017. Na primeira etapa, foram instauradas 1.125 ações referentes a desmatamentos realizados entre agosto de 2015 e julho de 2016.

Na segunda, foram 1.414 ações por supressão ilegal de floresta no período de agosto de 2016 a julho de 2017. Somando esses números às ações ajuizadas este ano, são mais de 3,5 mil processos contra o desmatamento ilegal na Amazônia.

 

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