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Com início de operação, linha de transmissão no Acre reduzirá custos com energia elétrica no Brasil, diz MME

Linha de Transmissão (LT) que liga Rio Branco (AC) aos municípios de Feijó (AC) e Cruzeiro do Sul (AC) entrou em operação nesta segunda-feira (16/12), como parte do programa Energias da Amazônia, instituído pelo Decreto n° 11.648/2023, pelo Ministério de Minas e Energia (MME). O programa tem como principal objetivo reduzir a dependência de geração de energia a partir de óleo diesel na região amazônica, promovendo maior eficiência e sustentabilidade no abastecimento energético.

Nos últimos dias, testes na LT foram realizados para avaliar a integridade e confiabilidade, que permitiu a conexão de Cruzeiro do Sul ao Sistema Interligado Nacional (SIN). Essa integração representa um marco para o Acre, em especial para Cruzeiro do Sul, que passará a contar com maior segurança elétrica e uma solução mais limpa e econômica.

“Este é um exemplo claro de como o trabalho integrado e o alinhamento de objetivos podem trazer resultados positivos para a população. A liberação desta linha de transmissão é uma vitória para o Acre e para todas as brasileiras e brasileiros, que passam a ter um custo a menos com a medida”, declarou o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.

Desafios energéticos da região

Localizado no interior do Acre, Cruzeiro do Sul é o segundo maior município do estado, com uma população de aproximadamente 90 mil habitantes. Conhecida como uma das portas de entrada para a região do Vale do Juruá, a cidade tem enfrentado desafios significativos no fornecimento de energia elétrica. Atualmente, cerca de 6 milhões de litros de óleo diesel são consumidos anualmente em centrais geradoras para atender à demanda local.

Essa dependência do diesel gera um alto custo financeiro e ambiental, com despesas estimadas em R$ 240 milhões por ano. Além disso, o uso de combustíveis fósseis em geradores contribui para a emissão de gases poluentes e para o impacto ambiental na região.

Os consumidores do Brasil serão beneficiados com uma redução nos custos de energia, eliminando a necessidade de geração a diesel.

Responsabilidade ambiental

A construção das torres da linha de transmissão foi realizada com as devidas autorizações do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai). O traçado atravessa terras indígenas, o que foi necessário para otimizar o percurso e reduzir a extensão da linha.

A concretização do projeto reafirma o compromisso do Governo Federal e das instituições envolvidas com o desenvolvimento sustentável e a melhoria da qualidade de vida da população da Amazônia, alinhando progresso econômico com respeito ao meio ambiente e às comunidades locais.

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