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Governo do Acre assina protocolo de intenções com Banco da Amazônia para destinar R$ 856 milhões a projetos econômicos e novos modelos de negócio

Em mais um ato para criar novos negócios e fortalecer a agricultura familiar no Acre, o governo do Estado, firmou, nesta terça-feira, 12, no Palácio Rio Branco, na capital, um protocolo de intenções com o Banco da Amazônia (Basa). O recurso será aplicado no Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO) e outras linhas de crédito do banco.

O protocolo, assinado pela vice-governadora Mailza Assis, prevê a execução conjunta para o fomento da economia e os aportes serão aplicados nos seguintes programas: Amazônia Rural, Amazônia Empresarial, Amazônia Infra, Amazônia NPO e Programa Nacional de Agricultura Familiar (Pronaf).

Mailza destacou a importância da parceria para gerar rendas a diferentes segmentos, desde comunidades rurais e extrativistas até empresários, lembrando que “o Banco da Amazônia tem exemplos sólidos de que o caminho do progresso é a agricultura familiar”, porque gera renda ao morador da zona rural, e, na cidade, beneficia os pequenos e médios negócios e empresários.

“Todos se juntam e a economia gira. Com nosso time de secretários e nosso governador Gladson, que quer ver nosso estado avançar, vamos assegurar e disponibilizar serviços de assistência técnica e extensão rural, por meio da Seagri [Secretaria de Estado de Agricultura] e Emater [Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural], e inserir a produção familiar nos mercados, a partir de investimentos de apoio ao cooperativismo, setores industriais e de serviços, expandindo atividades para geração de emprego e renda”, explicou.

Já o superintendente regional do Banco da Amazônia, Edson de Souza, afirmou que em 2024 serão investidos R$ 18 bilhões na Amazônia e ressaltou a importância de ter o estado como parceiro.

“Caminhamos alinhados no mesmo propósito: fomentar cada vez mais a nossa cadeia econômica. O recurso que vamos colocar no estado se converte em geração de emprego e renda, tirando pessoas da pobreza. Com ele, famílias vão criar seu próprio negócio e potencializar ideias inovadoras. É um momento em que unimos forças para fazer a região cada vez mais crescer”, observou.

O banco realiza ações que impactam positivamente o pequeno, médio e grande produtor e o meio ambiente. Por meio de políticas de governança, com a implementação do chamado crédito verde, voltado para projetos que não causam impacto nos biomas, e o fortalecimento da agricultura familiar, o banco leva desenvolvimento para os locais mais remotos da Região Norte.

O presidente da Associação Comercial e Industrial do Acre (Acisa), Marcelo Moura, acrescentou que é preciso fortalecer o turismo com a construção de um centro especializado e, também, aproveitar as florestas do estado para promover um turismo sustentável, como alternativa para gerar renda às comunidades da zona rural.

Secretaria de Agricultura inova em modelos de negócios para a agricultura familiar
O titular da Seagri, Luiz Tchê, ressaltou que a ação do Banco da Amazônia norteia avanços. “Temos olhado para o pequeno produtor, a pequena produtora, que são base para uma cadeia produtiva fortalecida, como a da macaxeira. Se tem o produto, a gente pode pensar numa fábrica de farinha, numa fábrica de fécula”, propôs.

Tchê informou ainda que o governo está investindo na agricultura familiar e, agora, na produção de mel, que em breve deve chegar aos consumidores: “Investimos no café, milho, soja e cacau. Agregamos valor a esses produtos, já que eles são resultado da preservação da florestas. Com esse apoio do banco, vamos fomentar novos modelos de negócios”.

Participaram também da reunião os secretários de Estado de Indústria, Ciência e Tecnologia (Seict), Assurbanípal Mesquita, e de Turismo e Empreendedorismo (Sete), Marcelo Messias; os secretários adjuntos de Planejamento, Kelly Lacerda, e da Fazenda, Clóvis Gomes; o presidente da Emater, Rynaldo Lúcio dos Santos; o vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado do Acre (Fieac), João Paulo de Assis, e o analista do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Gerson Aguirre.

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