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As razões que levaram o governo a criar a Sala Vermelha em um hospital do Acre

O governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre) implantou na última semana a Sala Vermelha no Pronto Socorro de Rio Branco. O ambiente é destinado a estabilização de pacientes que entram na unidade hospitalar em estado grave.

Essa é uma nova estratégia para diminuir a permanência dos pacientes nos corredores do Pronto Socorro, e agilizar o atendimento aos usuários que necessitam da urgência e emergência.

“A sala vem com um modelo de implantação de cultura, que já funciona em grandes centros e que tem a ideia de deixar a semi-intensiva como uma retaguarda para os pacientes graves que aguardam leito de UTI”, ressaltou o secretário de Saúde, Pedro Pascoal.

As adequações no sistema de média e alta complexidade são realizadas regularmente, pois trata-se de um serviço que não é estático; as mudanças acontecem rapidamente e decisões precisam ser tomadas também de imediato.

Além disso, o Pronto-Socorro de Rio Branco também recebe uma alta demanda de casos não graves, que podem ser assistidos pela atenção básica (postos de saúde) e unidades de pronto atendimento (UPAs).

Novo fluxo
A sala Vermelha adentrará na unidade o paciente que se encontra em um nível crítico de doença, inicialmente a sala priorizará atendimentos clínicos, com intenção de expandir o atendimento para emergências traumáticas e pediátricas, que precisa ser estabilizado e levantado hipótese diagnóstica para dar o fluxo correto, sem a necessidade de parada em outros pontos de assistência.

Com a capacidade para quatro pacientes de forma imediata e simultânea, a sala conta com uma equipe de dois médicos, um enfermeiro, um fisioterapeuta e três técnicos de enfermagem, sendo que no período noturno o número de enfermeiros dobra. O tempo de permanencia do usuário dentro do local é estimado entre 30 minutos e 4 horas.

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