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Como saldo positivo da intensificação das ações de vigilância em saúde nos municípios, o governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), registrou um decréscimo no número dos casos de malária, em comparação com o ano anterior, 2020, que mesmo sendo um ano pandêmico, ainda registrou muitos casos da patologia.

A diminuição foi de 31% no número de casos no período de janeiro a setembro de 2021, se comparado ao mesmo período de 2020. Por exemplo, em setembro do ano anterior, o estado registrou um total de 865 casos, neste ano, foram registradas 591 notificações da doença que é endêmica na região amazônica.

“Os municípios fazem a sua programação como busca ativa de casos, borrifação intradomiciliar e campanhas educativas, mediante orientações técnicas da nossa equipe da Sesacre”, explicou o técnico do Programa Estadual de Controle da Malária, Dorian Jinkins.

Além disso, a equipe técnica já está traçando uma visita técnica em conjunto com o Programa Nacional de Controle Malária do Ministério da Saúde, para intensificar ainda mais as ações de vigilância dentro dos municípios, tendo em vista que o estado ainda enfrentará um período chuvoso.

A doença

Doença causada por um parasita Plasmodium, transmitido pela picada de mosquitos infectados. A gravidade da malária varia de acordo com a espécie de Plasmodium, sendo os sintomas: calafrios, febre e sudorese, ocorrendo geralmente algumas semanas depois da picada. O tratamento inclui medicamentos antimaláricos.

Vacina

Na quarta-feira, 6, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendou a vacinação ampla de crianças contra a malária para as populações com altas taxas de transmissão, como a África Subsaariana.

Com isso, o técnico do Programa Estadual de Controle da Malária, Dorian Jinkins, explica: “Será feita uma nota técnica mas, até o momento, a vacina é para crianças na África e apenas para o Plasmodium falciparum. Apesar da ótima notícia, ainda não serve para o Brasil. Não há estudos”.

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