Em clima de festa e de reafirmação dos valores das culturas e tradições dos povos originários do estado, o governo do Acre, por meio da Fundação de Cultura Elias Mansour (FEM), realizou na manhã desta quarta-feira, 8, no Espaço Kaxinawá, localizado no centro de Rio Branco, a cerimônia de assinatura do termo de cooperação entre Estado e povos originários, que irão administrar o espaço.
Representantes das etnias Arara, Huni Kuin e Yawanawá estiveram presentes ao ato, que entregou o espaço revitalizado à gestão dos povos originários.
O procurador do Ministério Público Federal, Lucas Costa, o líder e ativista indígenas Manoel Kaxinawá e Francisca Arara e o presidente da Fundação de Cultura Elias Mansour (FEM), Manoel Pedro de Souza Gomes (Correinha) participaram do evento.
O presidente da Fundação de Cultura Elias Mansour (FEM), Manoel Pedro de Souza, o Correinha, afirmou seu olhar especial aos povos originários, cuja trajetória, luta e desafios acompanha há anos.
“Tenho um gigantesco respeito e admiração pelo esforço destes povos para manter sua espiritualidade e cultura em pé, sendo constantemente afrontados pela ignorância e estupidez de pessoas que não têm o menor conhecimento da importância deles para a nossa história. Essa tem sido uma bandeira do governador Gladson Cameli, fortalecer e respeitar os povos originários, e hoje estamos aqui dando um importante passo nessa política”, disse.
O procurador da República do Ministério Público Federal do Acre (MPF/AC), Lucas Costa, parabenizou os trabalhos que o governo do Acre e a Fundação de Cultura Elias Mansour (FEM) têm feito junto aos povos originários.
No evento, o líder Manoel Kaxinawá assinou a entrega do edital de premiação da Lei Aldir Blanc voltado aos povos originários. O mesmo será publicado no Diário Oficial do Estado na quinta-feira, 9, e contemplará mais de 140 projetos exclusivamente para a cultura indígena, que somam mais de 1,4 milhão de reais.
O lançamento do edital e a assinatura do termo de cooperação foram festejados pelos indígenas. “Estamos muito felizes, pois o governador Gladson Cameli e o Correinha têm realmente trabalhado pelo fortalecimento da cultura e da espiritualidade dos indígenas do Acre. A cessão deste espaço é uma demonstração dessa valorização, pois o espaço tem a representação da memória dos espíritos dos povos indígenas acreanos”, afirmou Manoel Kaxinawá.