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A acreana Janete Aragão de Lima tem 40 anos e aguardava, ansiosa, pela realização de cirurgia que vai retirar seu útero. Mãe de quatro filhos, ela relata que há mais de dois anos sofre com complicações de saúde, oriundas de problemas ginecológicos.  Mas, neste sábado, 4, Janete viu a espera e o seu sofrimento acabar. É que o governo do Estado, por meio da Secretaria de Saúde (Sesacre), vem realizando, no Hospital da Mulher e da Criança de Cruzeiro do Sul, cirurgias eletivas ginecológicas para 16 pacientes que estavam na fila de espera.

O gerente-geral do hospital, Luis Rafael Gomes, detalha como vem sendo feita a preparação da unidade para receber essa demanda. “Estamos preparando uma enfermaria com dez leitos. Com esse quantitativo, temos condições de cumprir a meta principal e também apoiar a realização de futuros mutirões. Temos o total apoio da gestão estadual, o que nos permite garantir a melhoria dos serviços para a nossa população”, disse.

A gestora destaca a dedicação de Gladson Cameli em garantir recursos para que seja garantida uma saúde de qualidade à população do Juruá. “Diante dessa realidade, se faz necessário agradecer ao governador, que não tem medido esforços para garantir esse e outros procedimentos que são fundamentais à vida de quem necessita”.

Governo planeja implantar serviço permanente de cirurgias eletivas no Juruá

A representante da Diretoria de Unidades Próprias da Sesacre, Janaína Monteiro, anunciou que o governo planeja implantar serviço permanente de cirurgias eletivas na Maternidade de Cruzeiro do Sul. “Queremos que esse serviço vire rotina. Para isso, estamos dando subsídios à unidade e conhecendo suas dificuldades. Noutra data, voltaremos com os insumos necessários para poder tornar realidade o nosso desejo, que é realizar cirurgias, in loco, duas ou três vezes na semana”, informou.

Gomes mostrou, por meio de dados, que desde do início da gestão de Cameli, em 2019, o Hospital da Mulher e da Criança de Cruzeiro do Sul já realizou cerca de 184 procedimentos ginecológicos. “O Juruá tem demanda reprimida, que são cerca de 200 mulheres. Todas serão beneficiadas e temos a certeza de que à medida que avançamos, outras pacientes, que ainda não procuraram ajuda, aparecerão e terão o suporte do Estado”, concluiu.

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