Nas últimas semanas de julho, o instituto de meio ambiente do Acre (Imac) aplicou 54 multas por derrubadas ou queimadas em todo o Estado. Desse total, 37 foram no município Manoel Urbano, uma das áreas que mais sofrem no período de incêndios florestais.
Os fiscais descobriram que nas 37 áreas desmatadas, os proprietários estavam esperando o mês de agosto para queimar. Os valores das multas somadas chegam quase R$ 400 mil. Um decreto federal ampliou o valor das multas de R$ 1.500,00 por hectare para R$ 5.000,00, e se agravar a saúde das pessoas, pode chegar a R$ 5 milhões.
Para evitar a multiplicação de queimadas nos meses de agosto e setembro, o presidente do Imac, André Hassem, buscou parcerias com o batalhão ambiental da Polícia Militar e as prefeituras para evitar o agravamento das queimadas. Foram montadas 8 equipes em 5 regionais e já estão visitando as áreas que, historicamente mais queimam, como a região entre Feijó e Tarauacá. (A Tribuna)