Sheila Andrade, ex-secretária de Saúde de Rio Branco, foi nomeada em um cargo comissionado na própria Secretaria Municipal de Saúde da capital acreana, nesta segunda-feira (15).
A “tática” tem sido usada tanto no governo, quanto em prefeituras, para manter ex-gestores obrigados a serem exonerados por força da legislação eleitoral, nas administrações.
Ocorre que a lei, neste momento, impede quem é pré-candidato de ocupar função onde o mesmo seja ordenador de despesa, mas ainda permite a ocupação nos demais cargos de confiança. Para manter o pré-candidato na gestão, acontece a exoneração do cargo de chefia e a nomeação em um cargo comissionado.
Bocalom já tinha adotado o mesmo procedimento no caso de Joabe Lira, que era secretário de Cuidados com a Cidade, e Cláudio Falcão, que era coordenador da Defesa Civil.
No governo do estado, Gladson Cameli fez o mesmo com Gabriela Câmara, ex-presidente do Instituto de Terras do Acre (Iteracre) que foi nomeada em um cargo comissionado na própria autarquia e com João Paulo Silva, que ocupava a presidência da Fundação Hospitalar e foi nomeado em cargo comissionado na Casa Civil.
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